Aumento das queixas à ADSE devido a atrasos nos reembolsos

Já houve 20 beneficiários da ADSE a recorrer ao Portal da Queixa para reclamar acerca da demora no pagamento. Carlos Baptista, diretor-geral da ADSE, afirma que objetivo até ao final do ano é reduzir prazo para 28 dias.

Aumento das queixas à ADSE devido a atrasos nos reembolsos

Em 2015, a ADSE reembolsou em média 130 euros a cada beneficiário nas despesas de regime livre. Esta é uma modalidade em que os utentes vão a serviços de saúde sem convenção ou adquirem produtos e medicamentos e apresentam o recibo para reaver parte da despesa.

Desde outubro do presente ano, o prazo de pagamento cresceu e já houve 20 beneficiários da ADSE a recorrer ao Portal da Queixa para reclamar à marca da demora de pagamento.

 

Numa das reclamações publicadas nos últimos meses no Portal da Queixa a cliente indica que:

“Os reembolsos a que tenho direito, até junho, foram sempre feitos atempadamente, isto é, no mês seguinte à entrega dos documentos comprovativos da despesa médica. Desde julho, sensivelmente, deixei de perceber quando me eram feitos os reembolsos. O último ocorreu a 21 de setembro e, apesar de ter entregue despesas de outubro e novembro, não recebi mais nada.”

Este ou outros casos podem ser visualizados na página da marca no Portal da Queixa, chegando alguns exemplos de beneficiários a terem a situação já resolvida.

 

Carlos Liberato Baptista, diretor-geral da ADSE, confirmou a existência de atrasos.

Este explicou que o prazo médio de pagamento se agravou este ano em relação a 2015, estando atualmente nos 38 dias, mais oito do que no final do ano passado.

E existem duas justificações apresentadas pelo responsável: aposentação de trabalhadores e sua substituição bem como um problema no sistema de informação .

Os substitutos na área do regime livre “no início não têm a mesma produtividade do que os que se aposentaram”, explica o responsável. Ao adicionar o problema no sistema, que ocorreu em maio, ao problema anterior provocou um atraso adicional, que piorou durante o período de férias e acabou por se repercutir na segunda metade do ano.

“Em setembro, outubro e novembro começámos a recuperar o atraso que se verificava no fim de agosto. No entanto, esta recuperação pode não ser ainda evidente para o beneficiário”, assume Carlos Liberato Baptista.

Assim, o responsável adianta que o objectivo até ao final do ano é reduzir o prazo médio de pagamento a 28 dias (na lei um prazo máximo é de 60 dias), entre a receção dos documentos e o depósito na conta do beneficiário.

Adicionalmente, este informa que no mês passado foi criada uma nova plataforma para agilizar os pagamentos, um formulário online através da ADSE Direta para envio de documentos para regime livre que garante que os beneficiários enviam a informação necessária para dar seguimento ao processo.

 

Fonte:

SOL


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