Exmos. Senhores,
Boa tarde,
Venho por este meio dar conhecimento da situação por mim vivida no dia 04MAR2025.
Ao circular na estrada, vi uma viatura capotada, tendo contactado via telefónica 112. Expliquei a situação, através daquilo que conseguia observar e, quando me perguntaram se existiam feridos resultantes do sinistro, informei que o sinistrado se teria levantado, porém não saberia dizer ao certo se teria algum ferimento (tinha acabado de chegar ao local) e que, dados os resultados materiais do despiste, no mínimo seria necessário ativar algum tipo de serviço de limpeza ao local (derrame de óleo e outros líquidos e material metálico).
Prontamente, o operador informou-me de que este não era o número a contactar e de que deveria contactar as autoridades locais, tendo-me desligado a chamada.
Entendo que os contactos de emergência sejam para ser utilizados de forma clara, curta e concisa, porém, em que medida é que um cidadão é obrigado a ter qualquer tipo de contacto de uma autoridade local de um sítio em que se encontra de passagem? Deverá ser prática comum ter o contacto da GNR / PSP / Bombeiros / Empresas privadas com parcerias municipais de cada localidade a que um cidadão se desloca no bolso?
Em adição, em que medida é que o facto de um sinistrado se levantar, e um cidadão comum sem formação médica e capacidade para uma avaliação desse género o mencionar invalida o deslocar de uma equipa com formação para o efeito ao local?
Do conhecimento que tenho, um contacto de emergência é para ser utilizado neste tipo de situações, sendo de competência do operador encaminhar devidamente a situação, competência essa que, à partida, não deve ser meramente delegada na pessoa que está a ligar. Se a pessoa soubesse os trâmites a seguir e se tivesse competência para avaliar medicamente (ou para efetuar qualquer outro tipo de avaliação ao caso em concreto, ou até mesmo para contactar as tais autoridades locais que, novamente, não entendo ser prática comum as pessoas possuírem os contactos em locais onde estão de passagem) não contactaria um número de emergência.
Grato pela atenção.
Data de ocorrência: 4 de março 2025
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