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Ministério da Administração Interna
- 112
-
Av do Forte em Carnaxide
2794 - 112 Carnaxide
112 - Reencaminha para 1820 sem informar sobre valor acrescentado da chamada
Sem resolução
Joaquim Contradanças apresentou a reclamação
12 de julho 2020
No dia 5 de julho, liguei para o 112 após ter apanhado o comboio da linha de Cascais da Cruz Quebrada até São Pedro e ter testemunhado que a carruagem onde seguia estava claramente sobrelotada, com muita gente a não a usar máscara e a beber álcool. Ao ser atendido pelo 112, disse que queria comunicar uma situação à polícia. O operador do 112 pediu-me que explicasse e indicou-me que deveria ligar para o 1820 para que a informação fosse transmitida à polícia. Assim fiz. Porém, para meu espanto, este segundo telefonema apenas serviu para me darem o número da PSP de Cascais e teve o custo de 2,14€! Não compreendo nem aceito que o operador do 112 me tenha levado a fazer este telefonema e não me tenha informado que seria uma chamada de valor acrescentado. Para além do mais, o número que o 1820 me forneceu foi o da PSP de Cascais, que, após o ter contactado, disse que eu não deveria ter ligado para o 112, que também não tinha responsabilidade perante aquele assunto e que deveria contactar outro número.
Consultando a página * PROIBIDO *://www.112.pt/Guias/Paginas/Guia_Util_112.aspx, lê-se "Quando pode ligar para o 112? Pode ligar para o 112 em qualquer emergência que necessite de uma ambulância, de bombeiros ou da polícia." Na situação de pandemia atual, não terá sido o caso que reportei de polícia?!
Por outro lado, o operador do 112 poderia ter-me dito para ligar para a esquadra mais próxima que eu teria procurado o número na internet sem incorrer em custos.
Ao fazer uma pesquisa sobre reclamações ao 112 na internet, verifiquei que esta situação é recorrente e deveria resolvida.
É inaceitável que pessoas que tentam contribuir como boas cidadãs tentando alertar as autoridades policiais de certas situações sejam recorrentemente penalizadas.
Consultando a página * PROIBIDO *://www.112.pt/Guias/Paginas/Guia_Util_112.aspx, lê-se "Quando pode ligar para o 112? Pode ligar para o 112 em qualquer emergência que necessite de uma ambulância, de bombeiros ou da polícia." Na situação de pandemia atual, não terá sido o caso que reportei de polícia?!
Por outro lado, o operador do 112 poderia ter-me dito para ligar para a esquadra mais próxima que eu teria procurado o número na internet sem incorrer em custos.
Ao fazer uma pesquisa sobre reclamações ao 112 na internet, verifiquei que esta situação é recorrente e deveria resolvida.
É inaceitável que pessoas que tentam contribuir como boas cidadãs tentando alertar as autoridades policiais de certas situações sejam recorrentemente penalizadas.
Data de ocorrência: 12 de julho 2020
Comentários
Reclamações semelhantes
A Linha 112 dá resposta a situações de emergência. Situações em que exista perigo eminente de vida ou elevado risco de dano patrimonial. Há uma distinção entre situações de emergência, urgência e outras, onde as duas últimas devem recorrer a outras vias para que as primeiras tenham resposta.
Não tendo a pessoa o contacto da esquadra de polícia mais próxima a linha 1820 (serviço de informações) é efectivamente o método mais fácil e rápido de obter resposta. 2,14€ por uma chamada que entende ser "emergente" é um valor perfeitamente aceitável quando se trata de um bom cidadão ao serviço da causa pública.
O 112 tem de estar livre e disponível para "aquilo que não pode esperar de maneira nenhuma".
Um bom cidadão jamais tem de pagar o que quer que seja para tentar fazer o que está correto.
E, para além disso, só tinha de avisar quanto as custos da chamada de valor acrescentado, já para não falar que me poderia ter dito no início do telefonema que não deveria estar a ligar para ali.
Depois de ler os comentários, vejo-me obrigado a intervir.
A cerca de um mês a situação que o Sr. Joaquim Contradanças relata aconteceu comigo tal e qual, com a excepção de que o cenário que me fez recorrer ao 112, era efectivamente uma emergência...
Um sujeito alcoolizado encontrava-se deitado, após a porta de entrada da escada do prédio onde vivo, no patamar que permite o acesso aos apatamentos. Haviam vidros de garrafa de cerveja espalhados pelo chão. Para chegar a este patamar o indivíduo teve que entrar no portão situado na calçada, subir um lance de escada com 10 degraus e entrar no prédio. Urgência, não, emergente q.b.
Há sensivelmente 1h atrás eu tinha passado pelo homem, 2 prédios acima, o qual emborcava uma cerveja como se a via publica fosse o seu café pessoal.
Quando liguei para o 112, fi-lo porque a senhora minha mãe tem 75 anos de idade e ligou-me com receio de subir para o piso onde mora uma vez que tinha que transpor o patamar do rés do chão, e depois de relatar o que acabo de escrever integralmente, obtive o mesmo tratamento de cidadão de terceira, com a agravante de que tive de me exaltar em virtude do tipo de agressividade na voz e patermalismo por parte do operador quando da minha indignação.
Temos pena, balelas e desculpas para apanhar do ar.
Sempre a considerar.
O melhor conselho nestas situações é ter o contacto directo da Esquadra de Polícia mais próxima. A sua mãe, à distância, tranquilamente, sem pressão, liga para a Esquadra e pede ajuda. O facto de ter tido tempo de observar e ter percebido que poderia, eventualmente, existir perigo e ter tido tempo de lhe ligar a relatar os seus receios demonstra que não seria uma situação para o 112 mas sim para a Esquadra.
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