No dia 6 de Outubro, eu e o meu marido dirigimo-nos à loja A JANELINHA, sita na Avenida de Berna, para adquirir o mobiliário para o quarto do nosso bebé. Para além da mobília, ainda adquirimos um fraldário e um candeeiro, ambos forrados o que obrigaria a ir a uma costureira com quem aquela loja trabalhava.
A senhora (*) exigiu na altura 50% a título de adiantamento, de ambas as encomendas, aproveitando ainda para informar que ambas só estariam disponíveis daí a 2 meses, ou seja, só seriam entregues em Dezembro e mesmo assim, dado que existiriam dois feriados, a entrega só poderia ser entregue na terceira semana de Dezembro. Confesso que, tanto eu como o meu marido, ficámos logo apreensivos, pois os adiantamentos não costumam ultrapassar os 20% …
No início do mês de Novembro, tomei a iniciativa de telefonar para a loja para saber o ponto de situação das entregas, mas como ninguém atendeu, enviei um email, ao qual só obtive resposta após muitos emails de insistência a informar que estava a aguardar resposta … claro que essa resposta não trouxe nada de novo, apenas que as encomendas seriam entregues dois meses após a data em que foram feitas as requisições.
Entretanto, continuámos a pedir pontos de situação sobre a data de entrega da mobília, e qual não foi o nosso espanto quando a senhora (*) muito prontamente nos solicitou por email os restantes 50% sem qualquer garantia da entrega da mobília, enviando inclusivamente os dados bancários, que viemos a descobrir que eram dum particular (do marido).
Para além disso, havíamos consultado o Portal da Queixa e encontráramos duas queixas semelhantes, em que os clientes efectuaram a totalidade do pagamento das mobílias e acabaram por nunca as receber, pelo que exigiam ou a entrega do material ou a devolução do dinheiro.
E aqui começou a emergir uma maior desconfiança face à que tivemos logo no início e afirmámos que só entregaríamos o restante valor no dia em que viessem montar a mobília. No meio, houve da nossa parte várias tentativas de contacto telefónico sem resposta e deslocações à loja sem efeito pois a mesma estava sempre fechada …
No dia 17 de Dezembro, recebemos um email da senhora (*) informando que, a título excepcional, a mobília seria entregue mediante o pagamento dos restantes 50% ainda antes do Natal, o que não aconteceu.
Perante o nosso nível de desconfiança pela falta de moral e de ética por parte da senhora (*), conseguimos obter o contacto do fornecedor da mobília e expusemos a situação ao mesmo. Para nosso espanto, o fornecedor disse que não forneciam mais material àquela loja porque a mesma tinha uma dívida significativa e enquanto a mesma não fosse saldada, as entregas de mobílias estavam suspensas!
No dia 27 de Dezembro, o meu marido deslocou-se novamente à loja e a senhora (*) prometeu a entrega da mobília na semana seguinte. Entretanto, o fraldário já estava pronto para entrega, mas o candeeiro ainda não porque segundo aquela senhora, as costureiras estavam com muito trabalho … mais de dois meses para uma costureira fazer um fraldário e forrar um simples candeeiro … pareceu-nos que as costureiras também deviam ter suspendido os seus serviços àquela loja …
Em suma, nem o candeeiro nem a mobília foram entregues conforme prometido pela senhora (*) …
No dia 10 de Janeiro de 2019, após aconselhamento jurídico da DECO enviámos ao cuidado daquela senhora uma carta registada com aviso de recepção a expor todo o sucedido desde o dia 6 de Outubro e a exigir a devolução do adiantamento que havia sido feito nesta data tanto da mobília como do candeeiro, que até à data não haviam sido entregues.
De acordo com o aviso de recepção entretanto recebido, a carta foi entregue à senhora (*) no dia 11 de Janeiro. Até hoje, continuamos a aguardar a devolução do dinheiro que aquela senhora e o marido nos roubaram.
Acresce referir que os serviços jurídicos da DECO também tentaram contactar aquela senhora, mas claro, sem sucesso. Do que pudemos apurar recentemente, a loja na Avenida de Berna está encerrada, e de acordo com o site A JANELINHA, vão abrir uma nova loja no Alto dos Moinhos.
Perante a antiguidade da situação e dado que a senhora (*) não nos devolveu o dinheiro até à data, vamos seguir os trâmites legais recorrendo aos JULGADOS DE PAZ.
São uns * PROIBIDO *. Cuidado, pois continuam a ter uma loja no Alto dos Moinhos cujo funcionamento é no minimo estranho. Só abrem a loja através de marcação via email. O site é muito suspeito.
Voltaria a fazer negócio? Não
Boa noite Sonia, espero que esteja tudo bem consigo. Eu estou numa situação semelhante, será que poderia por favor entrar em contacto comigo? Já consultei um advogado e em principio devo apresentar queixa contra a Janelinha na PSP.
Obrigada,
Ana Morais
Boa noite Ana. Eu estou bem obrigada. Espero que também se encontre bem.
Relativamente à reclamação que apresentei, no passado dia 12 de julho dei entrada com o processo nos Julgados de Paz contra A Janelinha. De acordo com os serviços jurídicos da DECO não havia outra alternativa para recuperar o dinheiro ... se quiser falar comigo, o meu n.º de telemóvel é o 962064121. Eu posso dizer-lhe como preparar o processo para entregar nos Julgados de Paz.
Sónia Domingues
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