ABANCA Servicios Financieros - Colocado na lista negra do banco de portugal sem aviso

Em 1999 adquiri uma máquina fotográfica a prestações no valor de 50 contos com recurso ao crédito da vossa empresa em um período mínimo de prestações , cerca de um ano depois fui contactado telefonicamente por uma representante vossa que informou-me ter havido um erro informático que causou a falta de transferência dos valores em prestação. Como tinham sido muito meticulosos na avaliação do crédito ao qual havia reunido todos os requerimentos pedidos, questionei se o erro havia sido responsabilidade minha do qual assumiu não ser, mas que tinha de fazer a transferência do crédito na sua totalidade. Na altura, afirmei não ter conhecimento pleno da ocorrência e respondi que tinha cumprido tudo o que foi solicitado e possuía valor suficiente na conta para cobrir qualquer despesa inerente ao crédito. Cheguei a questionar a veracidade do contacto já que estava convicto de o valor em causa ter sido saldado. A vossa representante num tom brusco afirmou exaltada que iria resolver as coisas de outra maneira e desligou-me o telefone na cara sem me dar direito de resposta. Na altura fiquei indignado, mas pensei que me dariam a oportunidade de resolver a situação doravante. Nunca mais fui contactado e venho a descobrir no dia de hoje após consulta no Banco de Portugal a respeito da central de responsabilidades de crédito que a decisão da vossa representante foi colocar o meu nome na lista de devedores por causa de uns meros € 338,70. Mais insólito ainda foi o facto da divida registada aparecer ativa até ao ano 9999?? Questiono se essa data é procedimento normal ou reflexo de alguma ira da representante...Ao longo destes 20 anos nunca percebi a razão de ver os meus pedidos de crédito recusados, como só necessitei de dois pensei que estava relacionado com as facturações pessoais desses períodos da minha vida. Enviei-vos um email a solicitar a resolução desta situação no dia de hoje na qual mostrei-me disposto a pagar o valor total na integra do qual agradecia resolução urgente. Em vez de me hipotecarem a vida durante 20 anos podiam ter solicitado o pagamento do valor a qualquer momento. Pondero ainda sobre proceder a uma queixa ao Banco de Portugal sobre esta matéria, já que a vossa empresa nunca tentou recuperar os valores em causa durante este período nem tiveram a hombridade de me avisar do resultado da contenda.
Cumprimentos,
Sandro T.