terminar a minha semana naquele posto e uma vez que a 30 de novembro regressaríamos, aí sim mudávamos de posto e poderíamos mudar no início de cada semana. Concordei, pareceu me justo e assim ficamos combinados.
Na última sexta dessa semana ao chegar à sede, o sr. Domingos informou nos de que eu, a Marta e outro rapaz que estava na linha de montagem, iríamos mudar de posto. Encaminhou nos até umas mesas e deu-nos novas tarefas, que desta vez sim, se adequava ao trabalho para o qual fomos chamados, uma elaboração de kits.
Terminamos o dia satisfeitos com o trabalho, por percebermos que nos tinham ouvido e percebido que de facto não tinham agido de forma correta.
No dia 20 de novembro, a marta pergunta-me se fui contactado pela Adecco, uma vez que uma outra colega que estava no grupo foi chamada para trabalhar desde aquele dia até dia 11 de dezembro, com a justificação de que tinham alterado as datas. Não fui contactado, nem eu, nem a Marta (os únicos membros que se queixaram do posto onde tinham sido colocados, por serem os únicos colocados num posto que não foi mencionado no recrutamento), nem a minha irmã que também estava incluída no grupo.
O restante grupo foi contactado e ficamos a saber pela restante equipa que tinham sido chamadas pessoas para nos substituir.
Quando contactado pela Marta, o Manuel (do qual até à data não sei o apelido) disse lhe que só não nos chamou porque não tinha os nossos contactos, estes tinham ficado com a Rafaela que entretanto tinha sido substituída.
Pergunto-me, se não tinham os nossos, como é que tinham os das restantes colegas, uma vez que todos fomos recomendados pela Marta Helena, nossa colega e contratados pela Rafaela Silva, membro da Addeco? E ainda que uma colaboradora vossa seja dispensada, não é suposto alguém da empresa ter acesso ao posterior trabalho da colega? Aos dados dos colaboradores e a tudo o resto?
Depois disto, esse mesmo senhor ficou de informar a Marta na semana seguinte, se nos conseguiria incluir na equipa. Claro que nós já não esperávamos que isso acontecesse e foi o que acabou por ser provado, o Manuel nem sequer a contactou de volta. Em vez disso, recebemos uma mensagem por parte da Adecco a 26/11, quatro dias antes de iniciarmos as três semanas de trabalho, a informar-nos de que o trabalho tinha ficado sem efeito e que por isso não deveríamos comparecer à empresa, Yves Rocher. A ser necessário, não deveria esta mensagem ter sido enviada no dia 20?
Fui contratado para 20 dias de trabalho, que corresponderiam a 528€. Acabei por ser dispensado sem justificação, no final da primeira semana. Nunca tal me tinha acontecido. Nunca me senti tão mal tratado por uma empresa. Nunca em momento algum vi uma empresa tratar de forma tão pouca honesta, um colaborador seu.
Chega a ser vergonhoso para uma empresa de recursos humanos, a forma como lidaram com o assunto, sem qualquer tipo de respeito e com tanta falta de profissionalismo.
Recusei uma outra proposta de trabalho que coincidia com as últimas três semanas, onde iria receber relativamente mais. Mas uma vez que já me tinha comprometido convosco e a minha idoneidade assim mo exige, recusei. Acabando mais tarde por perder ambos os trabalhos.
Hoje a 11 de dezembro, já recebi os honorários correspondentes à primeira semana de trabalho, mas contrato, nem ver.
O erro desde o início foi vosso, e assim continuou, erro após erro. Desculpa após desculpa.
Venho exigir o meu contrato de trabalho, que já me deveria ter sido entregue ainda na primeira semana. Assim como os honorários correspondentes às três semanas para as quais me comprometi, às quais dei a minha disponibilidade e para as quais fui contratado, mas substituído apenas porque manifestei o meu desagrado com a falta de transparência da vossa parte, ao ser colocado num posto com o qual não concordei.
Cumprimentos,
Fábio Silva
Data de ocorrência: 11 de dezembro 2020
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