Venho por este meio manifestar a minha indignação ao corte no acesso dos beneficiários familiares descendentes com mais de 18 anos, que comprovadamente se encontram a prosseguir os seus estudos, fora da sua casa, do seu concelho, mas que por motivos financeiros têm que ter um part time e ajudar no pagamento de todas as despesas que isso acarreta.
É triste, vergonhoso, além dos pais não terem possibilidade de proporcionar ao seu único filho todas as condições para que possa estudar condignamente, ainda vejam cortada a sua proteção à doença por o mesmo estar a trabalhar ao fim de semana, auferindo um rendimento muito inferior ao salário mínimo nacional.
Supostamente teria esse direito até se manter a estudar, nunca ultrapassando os 26 anos, ou até ter o seu próprio rendimento condigno.
Fomentemos então o abandono escolar por falta de possibilidade dos progenitores, fomentemos então o ócio em vez do trabalho digno, fomentemos então a delinquência em detrimento de dar valor ao trabalho árduo e aos necessários estudos e, o mais importante, fomentemos outras seguradoras externas com um seguro de saúde que cubra as necessidades de um jovem.
Data de ocorrência: 21 de outubro 2019
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