Caros senhores,
Sou cliente das Águas de Cascais e tenho o método de pagamento por débito directo, desta forma o pagamento das faturas foi sempre feito a tempo e horas sem qualquer tipo de problema.
Há um ano que resido na Suíça sendo que o meu filho está a morar na minha casa em Portugal.
No meu banco, tenho um limite ao débito das Águas de Cascais cifrado em 40 euros, valor que é mais do que suficiente para o habitual valor das faturas que raramente ultrapassam os 25 euros mensais.
Em Maio de 2016, as Águas de Cascais decidiram alterar o método de faturação sem me darem conta disso mesmo, em vez de faturarem o valor mensal como habitualmente fazem, tomaram a decisão de faturar dois meses.
O resultado foi que o valor ultrapassou o total de 40 euros e o débito directo não foi efetuado, como consequência, enviaram uma fatura com pagamento a ser efectuado por transferência bancária para a minha morada em Portugal, em Setembro voltaram a fazer o mesmo.
Habituado a receber cartas das Águas de Cascais com a confirmação da fatura paga, informei o meu filho que não seria necessário abrir essas cartas visto que se tratava de uma rotina, em vez disso, dei indicação para que as mesmas fossem guardadas, já que, em caso de algum problema ou alteração no sistema de faturação, entrariam em contacto por telefone ou e-mail.
Para nossa surpresa, no dia 22 de Setembro a água foi cortada, o meu filho foi à caixa de correio e encontrou um documento a informar do mesmo, dirigiu-se então às instalações da já referida empresa e pagou o valor de 170 euros e 56 cêntimos, sendo que, ao valor das faturas foram acrescentados juros e ainda um valor de 59 euros e 58 cêntimos.
Ao falar com uma empregada da empresa, disseram-lhe que tinham enviado uma carta com aviso de recepção no dia 1 de Agosto e que tinham recebido a informação de que essa mesma carta havia sido recepcionada, a verdade, é que essa carta nunca foi recepcionada, e neste ponto, a responsabilização será dos CTT.
No dia emq ue cortaram a água não bateram à porta nem nos avisaram de que tal iria ser feito.
Exijo que nos seja devolvido imediatamente o valor dos 59 euros e 56 cêntimos e exijo ainda que nos indemnizem de alguma forma por esta incompetência e terrível serviço prestado ao cliente por parte da vossa empresa.
É inacreditável que não me informem que o sistema de faturação mensal seria alterado e é também surreal como não houve um único telefonema ou e-mail a informar o embróglio que estava a acontecer, caso esta situação não seja resolvida o mais brevemente possível avancarei com uma acção judicial com toda a convicção.
Muito mau, pena não haver uma alternativa.
Voltaria a fazer negócio? Sim
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