Águas do Alto Minho - Falha no restabelecimento de fornecimento do serviço

Serve a presente para revelar a falta de capacidade da referida empresa, A.D.A.M. - Águas do Alto Minho, S.A., em restabelecer os serviços de fornecimento de água ao cliente dentro do prazo anunciado. Reúnem-se neste triste e lamentável episódio todo um conjunto de anomalias funcionais e de falta de organização que muito deixa a desejar. Como técnico de qualidade, passo descrever as situações como "não conformidades" graves pois, após ter resolvido uma situação de corte dos serviços que incluiu mensalidades referidas como não pagas por transferência bancária, portanto reclamadas como em atraso, após ter liquidado todas as mensalidades incluindo uma a vencer em Janeiro de 2023, de efetivamente ter pago também uma multa por corte, a referida empresa garantiu que o serviço seria restabelecido em 24 horas. O período de 24 horas foi largamente ultrapassado sem o respetivo cumprimento da ação, e obrigaram-me a ficar todo o fim de semana sem água em casa (dias 28, 29, 30, 31 de dezembro 2022 e 1 de Janeiro de 2023). Não está assegurado que o restabelecimento do serviço seja efetuado na segunda-feira, dia 2 de Janeiro 2023. Verifico, após todo um conjunto de contatos realizados no dia 29 do corrente, inicialmente para os serviços de atendimento da própria empresa, onde me foi dado um contato falso de uma empresa privada subcontratada pela fornecedora dos serviços de água, Água do Alto Minho, S.A., "Áqualongo" sediada em Valongo, pois esta empresa não tinha nenhuma referência de ordem de serviço registada, foi me seguidamente referido o contato de uma outra empresa sediada na mesma zona, a "Be-water" que admitiu ter feito o respetivo corte de fornecimento do serviço mas que não tinha qualquer espécie de contato com a equipa desta empresa destacada em Viana do Castelo. Na impossibilidade de resolução deste problema através dos contatos sugeridos pela seção de atendimento aos clientes da empresa - Águas do Alto Minho S.A., fiz mais de 8 telefonemas para o piquete de avarias da empresa, que prontamente se recusou a resolver a situação. Face ao ocorrido, só me resta dar início a um processo judicial contra a referida empresa com pedido de indemnização por danos causados pela falta de água, incluindo todas as situações que daqui possam advir, nomeadamente, razões particulares ou pessoais que exigiam ter acesso ao fornecimento do respetivo serviço. Mais, pedir à entidade responsável que gere o funcionamento destas empresas uma inspeção/avaliação (auditoria) sobre a qualidade dos serviços prestados aos clientes. Passarei em tempo útil a identificar os responsáveis superiores por esta empresa a fim de se perceber o motivo de tão grave falta de consideração e respeito pelo cliente. Antes de concluir, referir que até o sr. engenheiro Marco, vice-presidente da Camara Municipal de Viana do Castelo foi contatado. Ao mesmo foi solicitado ajuda no sentido de se contatar alguém do quadro superior da empresa para emitir a ordem para o piquete de avarias proceder ao restabelecimento do serviço. Mas a resposta foi infrutífera, afirmou saber que o sr. Presidente da Camara conhecia a pessoa mas que não o iria incomodar com esta minha situação. Em conclusão, todos gozaram com a minha cara, ficando eu sem o fornecimento de água a que tinha total direito. Face ao ocorrido, fica-se, por este meio de queixa, a saber da irresponsabilidade de certas entidades que apenas se satisfazem quando vamos às urnas colocar os nossos votos, mas quando precisamos das pessoas elas viram-nos as costas e preocupam-se muito pouco com os nossos problemas. Lamento tudo isto que aconteceu, é a prova clara que a política vive as piores horas de amargura em Portugal.