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Algebra Capital, Lda
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Algebra Capital - Utilização de dados pessoais

Sem resolução
Utilizador
Utilizador apresentou a reclamação
15 de março 2019
Venho acusar a recepção de um documento enviado em carta registada com aviso de recepção para a minha residência, datado do dia 28 de Fevereiro de 2019, assinado por Vittorio Calvi, Gerente da cessionária LX Investment Partners II S.à.r.l., cujo assunto é Notificação de Cessão de Créditos - Cessão do Contrato(os): AA00003505705 AA24003493240

Nesse documento o signatário refere-se a um conjunto de dados e informações, onde são utilizados os meus dados pessoais, pressupostamente relacionados com contratos com entidades que desconheço ou com quem não tenho qualquer tipo de relação, como “Novo Banco, S.A.”, “Best-Banco Electrónico de Serviço Total, S.A., e “LX Investmnent Partners II S.à.r.l.”.

Pelo que me é dado a entender o signatário sugere que existem determinadas “importâncias devidas” e que pelo presente documento me informa de que deveriam ser pagas à “concessionária”.

Assim passo a informar que desconheço como a referida LX Investmnent Partners II S.à.r.l tem na sua posse dados pessoais meus, desconheço o conteúdo desses dados, nem quem, nem em que condições os terá fornecido, pelo que naturalmente não posso assumir qualquer responsabilidade sobre esses mesmos dados nem sobre qualquer tipo de contrato que os mesmos vinculem.
Data de ocorrência: 15 de março 2019
Algebra Capital
19 de março 2019
Exmo. Senhor Álvaro Mendonça,

Acusamos a receção da reclamação apresentada por V.Exa. no portal da queixa, no passado dia 15/03/2019, cujo teor mereceu a nossa melhor atenção e à qual passamos de imediato a responder.

No dia 22/12/2018, o Novo Banco, S.A. e o Banco Best, S.A., por contrato de cessão de créditos, cederam à LX Investments Partners II S.à.r.l., um conjunto significativo de créditos em incumprimento. Nos termos legais, sempre que ocorre uma cessão de créditos, para que a mesma se torne eficaz, há a obrigatoriedade de a notificar todos os intervenientes dos contratos cedidos.

Ora, a carta recebida por V.Exa., não é mais do que o cumprimento de uma obrigação legal, que resulta, conforme esclarecido, da cessão créditos concretizada em Dezembro de 2018, entre as identificadas sociedades. A cessão de créditos importa a necessidade de transferência de todos os dados pessoais relevantes e constantes da base de dados das mencionadas entidades bancárias para a LX Investment Partners II S.à.r.l., que assumiu, a partir da data da cessão, a qualidade de responsável pelo tratamento desses dados.

Neste caso concreto, e no contexto da cessão de créditos, importa esclarecer que presentemente, a LX Investment Partners II S.à.r.l é titular de 2 contratos de crédito, na qual V.Exa. figura como titular, razão pela qual, recebeu a nossa missiva. O tratamento dos dados pessoais está devidamente suportado no contrato de cessão de créditos e a finalidade é, sem exceções a mesma, que foi concedida às entidades bancárias, no momento da assinatura dos contratos de crédito. Isto é, cumprimento das obrigações contratuais presentes e futuras, nas quais se incluem a cessão de créditos a terceiros em caso de incumprimento.

Por último, a Algebra Capital, Lda, enquanto responsável legal pelo tratamento de dados da Lx Investmnent Partners II S.à.r.l., dispõe de plenos direitos e absoluta licitude no tratamento dos dados dos seus clientes enquanto houver obrigações contratuais a cumprir, as quais apenas cessarão após o pagamento integral dos valores em incumprimento.

Não obstante, asseguramos que o tratamento dos seus dados é feito respeitando os princípios de transparência e lealdade, sendo ”adequados, pertinentes e limitados ao que é necessário relativamente às finalidades para as quais são tratados” (alínea c), do artigo 5.º do Regulamento (UE) 2016/679 do Parlamento Europeu e do Conselho de 27 de abril de 2016) e serão apagados, findas as mencionadas obrigações contratuais, de acordo com todos os prazos legais previstos na Lei.

Ao dispor,

Algebra Capital
Utilizador
Utilizador
26 de março 2019
Exmos Srs Algebra Capital

Antes de mais devo dizer que não “firmei” nenhum tipo de contrato com o Novo Banco, S.A., nem com o Banco Best, S.A., pelo que o que estas entidades cederam à LX Invesdtments Partners II S.à.r.l. não foram contratos por mim “firmados” com as mesmas.
Pressuponho assim que os contratos referidos como IDRBES dizem respeito ao antigo BES, banco no qual utilizei uma conta à ordem entre 2007 e 2010.

Aquilo que a AC designa como contratos “para obtenção de créditos ao consumo”, creio ser o cartão de crédito marca VERDE, emitido pelo BES, com direito a descontos e benefícios diversos [conforme folhetos alusivos divulgados na altura], agregados a uma campanha de produtos financeiros fornecidos pelo BES. O tal “Overcraft” foi apresentado como um extra garantido pela “conta-vencimento”, que ainda tinha outras vantagens, como acesso a campanhas de seguros de acidentes, seguros de vida e diversos tipos de poupanças ou investimentos exclusivos.
Pelo menos foi assim que me foi vendido, se bem me lembro.
A proposta interessou-me na altura, pois que apresentava algumas vantagens em relação à CGD, onde eu tinha uma conta-ordenado vulgar desde há muito tempo.

Se o Novo Banco finalmente “cedeu” esses créditos em meu nome a “alguém”, o seu valor é de 302.00€, tal como constava no Banco de Portugal até Janeiro de 2018. Esse valor refere-se de facto a um acerto, que ficou pendente, após o BES ter cancelado um cartão de crédito emitido em meu nome. Pelo que me foi dado a entender na altura o cartão terá sido usado de forma fraudulenta, devido a falha de segurança [processara um pagamento de 81USD, feito por outrem, provavelmente através de pirataria informática, quando o saldo disponível era de 7.00€]. O BES nunca me explicou claramente o que aconteceu nem porque tomou a decisão unilateral de cancelar o cartão de crédito.

O tal “Best-Banco Electrónico de Serviço Total, S.A., de que nunca tinha ouvido falar, pelo que me é dado a entender pela vossa missiva, seria ”responsável” pelo saldo a descoberto em conta à ordem, denominado ”Overdraft”. É muito curiosa esta engenharia financeira — existe então uma outra entidade financeira que negoceia com o BES o eventual Overcraft, que era um dos itens chave da conta-vencimento, e que não sei se terá alguma vez chegado a ser utilizado, mas é provável. Esse saldo a descoberto, que ficou por acertar depois de eu ter deixado de usar o BES, em meados de 2010, era de 63.00€, conforme constava também no Banco de Portugal até Janeiro de 2018.
Se bem me lembro, quando o BES cancelou o cartão, ficou pendente um valor de cerca de 600.00€, ou pouco mais. Depois o BES quis fazer um acerto em que exigia o pagamento da totalidade. Em meados de 2010 paguei cerca de 50%. Depois, perante a atitude agressiva do BES, deixei de utilizar a conta e considerei que o remanescente seria pago se o banco me explicasse o que aconteceu.

Acrescente-se que o seguro que tinha entretanto feito para o carro, acrescentado ao “pack” do contrato conta-vencimento, que incluía roubo, mostrou-se também tendencioso: — por coincidência o carro foi assaltado no parque de estacionamento do Intermarché de Porches, Alcantarilha, e foi roubado algum equipamento fotográfico. A queixa foi apresentada no posto da GNR de Armação de Pêra (Maio de 2010), mas o tal “seguro” nem sequer pagou a fechadura do carro, que custou 35.00€ [Havia uma “cláusula” que excluía as fechaduras e outras coisas...]. Obviamente anulei o contrato.

E a minha relação com o BES ficou por aqui. A conta-vencimento voltou à CGD, onde estava antes. A promoção do BES de 2007 pareceu-me tendenciosa e prejudicial. Quando deixei de utilizar a conta, parece que terá ficado “a descoberto” o valor de 63.00€. Será esse o valor que corresponde à intervenção do tal Banco-Best Electrónico de Serviço Total, S.A.? Só me terei apercebido disso quando solicitei ao primeiro agente de cobranças que apareceu para especificar os valores. É resultado de “cálculos” que desconheço, mas acredito que tenha ficado algum pequeno valor “pendurado”.

O remanescente, os tais 302 euros mais os 63, andaram de mão em mão, tal como os meus dados pessoais agregados, enquanto se mantinha a informação no Banco de Portugal, provavelmente desde 2010. Duas destas Loan Management Specialists, que constam na lista deste portal da queixa, chegaram a fazer propostas de desconto de 50% se pagasse logo e outro tipo de promoções, como se andassem a vender batatas fritas ou packs de férias nas Caraíbas… com os meus dados pessoais e os respectivos pressupostos incumprimentos a servir de pano de fundo.
Como não deu nada, depois o Novo Banco “cedeu” os créditos a uma sociedade de solicitadores e agentes de execução do norte, que também usavam um nome estrangeirado, que fizeram a mesma abordagem e desistiram logo que perceberam que iam perder demasiado tempo com a execução e o que conseguiriam eventualmente sacar seria insignificante.
Agora, com a suposta "venda" dos créditos, a informação já não reside no Banco de Portugal. Resolve certamente os dados estatísticos do Novo Banco relativamente ao mal-parado.

Importa talvez esclarecer que o tal “conjunto significativo de créditos em incumprimento” cedidos pela entidade Novo Banco trata-se da “venda” ao desbarato do mal-parado, adquirido a preço de pechincha por agências/empresas parasitárias, que nada produzem e subsistem do eventual lucro que conseguirem obter.

Creio que o Novo Banco, ou o banco Bom, concordará que esses 302.00€ são um ressarcimento simbólico pelo incómodo que me causou a campanha do BES à qual aderi em 2007, e que se revelou enganosa em vários aspectos. Apesar de tudo enquanto utilizei a conta movimentei uns bons milhares de euros e consumi algum crédito com o cartão, apesar do seu baixo plafond.
Ainda fiquei de alguma forma conectado a uma fraude a nível internacional, e certamente o meu nome ficou registado no FBI.

É claro que o que interesse na pechincha da cedência de créditos não são os eventuais 365.00€ de “mal-parado”, mas sim o que os mesmo podem “gerar” em termos de juros.

Entretanto, qual terá sido o “valor de cedência” dos créditos?... O Novo Banco, o banco BOM, terá mencionado a utilização fraudulenta do cartão de crédito no estrangeiro?... terá transmitido a informação de que o mesmo foi cancelado pelo próprio banco, talvez por questões de segurança, que à época era ainda bastante frágil?... e o tal Banco Best, Electrónico de Serviço Total, S.A., estará realmente preocupado com os 63 euros, que terão sido certamente ressarcidos de “outra” forma?

Vamos então esclarecer tudo isto publicamente.
Para que todos nós percebamos como a coisa funciona, venho então solicitar à Algebra Capital, INDEPENDENT SECURED AND UNSECURED LOAN MANAGEMENT SPECIALIST PROVIDING ADVISORY, ANALYTICS AND PORTFOLIO SERVICING, que nos demonstre os valores que possui acerca desses créditos, a sua origem, e aquilo que pretende receber, demonstrando a respectiva fundamentação.
Os dados são meus, e desde já os disponibilizo ao público.
Já agora, gostaria também de saber qual foi o valor da pechincha, uma vez que me parece reservado esse direito, já que no fundo se trata da utilização dos meus créditos e dos meus dados pessoais.

Sem outro assunto de momento,
Álvaro de Mendonça
Algebra Capital
15 de maio 2019
Exmo. Senhor Álvaro Manuel Pereira de Mendonça,

Sobre este assunto em concreto, permita-nos reiterar e reforçar os esclarecimentos oportunamente prestados neste espaço e através do email dirigido a V.Exa. no passado dia 19/03/2019 .

Pelo que, face ao exposto, damos este assunto por encerrado.

Sem outro assunto de momento, subscrevemo-nos

Com os melhores cumprimentos,

Algebra Capital
Utilizador
Utilizador
16 de maio 2019
Ex.mos Senhores Algebra Capital

"Venho indagar se já chegaram a alguma conclusão acerca da eliminação de meus dados pessoais que provavelmente continuam em vosso poder.
Agradeço uma resposta concisa com a maior brevidade".

Este é o conteúdo do Fax que ontem vos enviei e que mereceu a resposta por vós acima publicada.

Naturalmente que a questão dos "dados pessoais" é a parte superficial deste problema, ou seja, a menos "interessante".
Todos sabemos como esses dados são negociados e adquiridos na praça. No caso presente tratou-se de uma jogada para o Novo Banco se livrar de uma parte dos seus chamados "tóxicos", ou algo parecido, vendidos ao desbarato a todo o tipo de parasitas financeiros.

Naturalmente que a questão reside "naquilo" que esses parasitas vão querer fazer com os tais dados, incluindo os pressupostos "contratos", que dizem ter em seu poder.
Acontece que, até aqui, ainda não vi nada e obviamente quero saber o que se está a passar.
Mais do que isso, quero expor publicamente o desenvolvimento da situação e escolhi esta plataforma de apresentação formal de queixas para o efeito. Posteriormente, poderei vir a utilizar outras estratégias de comunicação, mas creio que por agora esta é bastante funcional.
Compreendo o vosso discurso tecnocrático e reconheço a técnica que, com este pressuposto esclarecimento, pretende encerrar a questão.

Mas não é bem assim. E não, o assunto não está encerrado.

Portanto aguardo que a Algebra Capital me explique publicamente o que pretende de facto fazer com os tais contratos que diz ter em seu poder... e que ainda não nos mostrou.
Estou realmente muito curioso, uma vez que não percebo nada destes estratagemas.
Por outro lado, se a Algebra Capital concluir que está a perder o seu precioso tempo - time is money, não vos esqueceis - poderá dar realmente o assunto por encerrado, reconhecendo que foi enganada pelo banco, e comprovando, de acordo com os preceitos legais, a eliminação dos dados e documentos agregados em sua posse.

Com os melhores cumprimentos,
Álvaro de Mendonça
Utilizador
Utilizador
3 de junho 2019
Faro, 3 de Junho de 2019

Ex.mos Senhores

Será preciso fazer um desenho?
Agradeço que com a maior brevidade expliquem claramente o que pretendem.
Quero que os meus dados estejam em vossa posse o mínimo tempo possível.
Utilizador
Utilizador
7 de junho 2019
Faro, 7 de Junho de 2019

Ex.mos Senhores

Aos 40 advogados.
Será preciso fazer um desenho?
Agradeço que com a maior brevidade expliquem claramente o que pretendem.
Quero que os meus dados estejam em vossa posse o mínimo tempo possível.
Utilizador
Utilizador
20 de junho 2019
20 de Junho de 2019

Ex.mos Senhores

Parece que afinal não terei que lidar apenas com os criminosos do BES / NOVO BANCO.
Agora terei que lhes juntar os criminosos do banco Best, o tal que manipulava o "descoberto", que era uma "vantagem" do BES.
Enquanto não forem todos presos o povo português não poderá descansar. Depois haverá ainda que se proceder ao saneamento de todos os parasitas que vivem à custas destes criminosos, e que lhes compram os restos.

https://www.rtp.pt/noticias/pais/banco-best-condenado-por-burla_v1155096?fbclid=IwAR0QVU39I_qcpkCR2WbA0CxZ3V4NBvNIs_IfcHUJTAqmkjdMcJjCiBhbe1M

Cumprimentos aos 40 advogados.
Utilizador
Utilizador
5 de agosto 2019
Eu não assaltei o banco Em breve será criada a Associação Cívica de Defesa do Cidadão Comum, para que as VÍTIMAS das Crises Políticas e Financeiras consigam dar uma RESPOSTA ACTIVA aos abusos praticados pelos agentes de execução, pelos negociantes de bens penhorados e pelas empresas-abutre de recuperação de créditos, já que foram ABANDONADOS pelo Estado à sua sorte.
Utilizador
Utilizador
22 de novembro 2019
Parece que estes senhores perderam o pio... devem ter muito que fazer.
Esta reclamação foi considerada sem resolução
Comentários
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15 de março 2019

Possivelmente foram passados pelas entidades onde contraiu dívidas!
E sim, é legal, há muitos anos que faz parte das cláusulas dos contratos (que assinou, ou com os quais concordou) que as empresas se reservam no direito de entregará cobrança de dívidas a outras empresas.

Álvaro, pode por favor contactar-me para o meu email? Estou na mesma situação e pretendia reunir esforços contra o abuso: espacosilda@gmail.com