Hoje, dia 30/9 , estava à porta da loja Andante (Senhora da Hora) meia hora antes da abertura para conseguir ser atendido o mais cedo possível. Como eu, outras 50 pessoas tiveram a mesma ideia pelo que quando a loja abriu e finalmente consegui tirar senha, o meu número era o 50. Decidi dirigir me a um café nas redondezas para passar o tempo e quando voltei passado 1 hora, para minha surpresa, a fila de atendimento ainda se encontrava no número 10. Ora, a lentidão e falta de eficiência no atendimento nas lojas Andantes não é nada de novo, no entanto fiquei surpreendido quando vi que já tinham sido atendidas 40 pessoas com senha prioritária, o que constitui um acontecimento estatisticamente improvável visto que queria dizer que 80% das pessoas que frequentam a loja tem alguma característica que os impede de esperarem pela sua vez. Confrontado com isto perguntei a uma das funcionárias da loja, quem tem direito a prioridade, ao que ela me respondeu que eram grávidas, ou pessoas com incapacidade motora. Como não tinha visto ninguém na fila que preenchesse estes requisitos, olhei para o balcão, onde estavam a atender apenas senhas prioritárias, e constatei que quem estava a ser atendido eram senhoras com idades a rondar os 60 anos, sem nenhuma deficiência motora ou incapacidade física e deduzi pelo tamanho e formato das suas barrigas que não estavam grávidas. Tal como eu muitas pessoas ficaram revoltadas com esta situação e indignadas pela falta de capacidades de gestão e controle dos funcionários. Fui atendido 2:30 depois da abertura. Todos os anos a loja do Andante e as pessoas que lá trabalham conseguem ser criativas na forma como pioram o atendimento. Se pretendem seguir a lei do atendimento prioritário, informem se sobre ela antes, e controlem quem tem acesso às senhas prioritárias.
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