Andante - Venda de tarifário na loja da Trindade

No passado dia 1 de Junho de 2022, fui à loja andante da Trindade para fazer um passe Andante.
Eu expliquei que iria utilizar o passe no metro do Porto, na CP (Santo Tirso - Porto São Bento) e no autocarro da Pacense (Santo Tirso - Caldas da Saúde), pelo que solicitei o passe de 40 euros.
A operadora sugeriu que adquirisse o passe de 50 euros, afirmando que poderia circular no autocarro da Pacense que efetua o trajeto Santo-Tirso - Vila Nova de Famalicão. Esta informação fez-me aceitar a adesão, contudo, está duplamente errada: inclui um trajeto que não pertence à Área Metropolitana do Porto (e, portanto, não está coberto pelo passe Andante) e porque o meu trajeto nada tem a ver com a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa. Eu procurei confirmar a informação no ato de aquisição do passe, ligando para a Pacense (tenho os registos de chamada), ao contrário da operadora, que não efetuou qualquer contacto no sentido de confirmar a informação que apresentou. Além disso, a lista de autocarros cobertos pelo passe que adquiri só me foi entregue após efetuar o pagamento.
Após uma reclamação via e-mail, foi-me dito que foram cumpridos os procedimentos corretos, o que mostra uma postura de desresponsabilização que é lamentável. Esta situação compromete a confiança e a credibilidade nos operadores das lojas Andante e nesta empresa. Por um lado, a operadora nega a informação errada que prestou e que mostra um claro desconhecimento dos produtos que vende ou, pior, mostra má-fé ao induzir os clientes em erro para efetuarem compras mais caras do que procuravam inicialmente. Por outro lado, a empresa Andante recusou fazer a compensação destes 10 euros no próximo mês, quando renovar o passe.

No dia 9/6/2022, dirigi-me à loja Andante da Trindade para elaborar uma reclamação por escrito e as funcionárias da loja verbalizaram que, no ato de venda do passe Andante, "não tinham a certeza da informação que deram" quanto à necessidade do passe de 50 euros, pelo que foi uma "escolha" minha adquirir o passe. É este o nível de credibilidade que os operadores apresentam e que é digno de um sketch humorístico. Confiar na informação que os/as profissionais (que deveriam receber formação) transmitem aparentemente é uma escolha ridicularizada e não há uma responsabilização pelos enganos que cometem, culpabilizando o/a cliente por confiar na sua credibilidade.
Saliento a vossa resposta de que se trata de um procedimento normal da empresa.

Ainda estou a aguardar pela resolução desta reclamação.