No dia 22 de abril de 2016 experienciei uma viagem de terror num serviço de taxi.
Durante toda a viagem tive que ouvir as queixas do taxista: de como a UBER é proibida em Portugal mas continua a operar em Portugal; que os taxistas sabem que os carros da UBER estão em vias secundárias para não serem agredidos pelos taxistas; dos impostos e licenças que pagam; de serem os taxistas do norte os únicos que não têm medo de agredir os motoristas e clientes da UBER (até relatou um caso que considerava muito bem feito: de um cliente da UBER que ao ver o motorista a ser agredido, foi também agredido); de como alguns polícias estão do lado dos motoristas da UBER e nada fazem,...
O mais chocante foi o taxista insinuar que os seus colegas poderiam na sexta-feira, dia 29, no dia da greve atear fogo, a garrafas com gasolina, aos carros da UBER. Quando questionei o motivo para tal, o taxista apenas referiu que tinham que utilizar o que podiam para se defenderem.
No final da viagem o taxista até chegou a entregar uma folha com publicidade relativa à greve do próximo dia 29...
Parece que estamos num país de terceiro mundo sem leis, em que tudo é permitido, até não permitir que os clientes tenham uma viagem descansada sem uma tentativa de lavagem ao cérebro.
Penso que se acontecer o que o taxista referiu, seria algo extremamente grave.
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