Ontem, por volta das 13h30; eu, Eduarda Carvalho, pedi para que chamassem um táxi, pois encontrava-me sem saldo. A senhora me indicou que o número do táxi era o 53.
O táxi chega e a primeira coisa que faço é informar o taxista, que me encontrava sem dinheiro e no destino é que iria buscá-lo a minha mãe para entregar-lhe.
E ainda referi que assim como não gosto de ser enganada, não gosto de enganar, por saber o valor do trabalho (os sacrifícios que uma pessoa passa para assegurar o salário e comida em casa).
O taxista não se pronunciou, apenas deu a entender que ouviu.
Chegamos a Carnaxide e o taxista tinha marcado no taxímetro 7,25€ e cobrou-me além disso, 0,80€(não sei de quê) mais 1,60€ de bagagem (que para ele são as compras da makro).
Fui buscar 10€ (1 nota de 5, uma moeda de 2 euros e o restante em moedas de 50 cêntimos) e disse-lhe que tinha dez euros, entregando-lhe o dinheiro e ele afirmou que estava a dar-lhe dinheiro a mais e eu respondi novamente, que sim, estava a dar-lhe dez euros, enquanto aguardava o troco, pois totalizou 9,65€.
O taxista de um segundo para o outro, de forma repetitiva, disse que estava certo e eu nada disse, apenas observei-o a guardar o dinheiro.
Obviamente, apercebendo-me de tudo isto, pedi a fatura com contribuinte.
E ele foi-se embora, após de tudo, como tudo tivesse sido normal.
A minha educação foi em base do respeito, educação e honestidade e foi com essa mesma educação que me direcionei ao vosso trabalhador ao contrário dele para comigo.
A minha questão não é monetária, mas sim, a pouca vergonha, desrespeito e intenção desonesta e gananciosa do taxista.
E pior, foi ele, me tomar por estúpida, como se eu não estivesse a perceber a jogada dele.
Eu gostaria que informassem esse senhor que eu já fiz a viagem de ontem, várias vezes de táxi e NUNCA ME COBRARAM SUPLEMENTOS MUITO MENOS CONSIDERARAM AS COMPRAS BAGAGEM.
O facto da minha mãe ter a mercearia não significa que estamos a nadar em dinheiro, pois de certo, não é o vosso trabalhador que nos paga a renda da loja, as contas e as contas da nossa casa.
Pois ter um negócio não significa, para todos, vida fácil. Bem pelo contrário.
Sou africana e tenho ar de miúda, mas não sou nenhuma burra nem parva.
O taxista tem ares de ser cigano, nada contra; a questão é que são estes comportamentos que fazem os ciganos e os taxistas terem má fama.
Data de ocorrência: 28 de julho 2017
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