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ANTRAL - Cobrança indevida e comportamento motorista Taxi Aeroporto Lisboa

Sem resolução
Maria Almeida
Maria Almeida apresentou a reclamação
16 de janeiro 2018

No passado dia 13/01/2018 sensivelmente pelas 16h, apanhei um taxi junto à saída do Terminal 2 do Aeroporto de Lisboa pertencente à Central Nacional de Taxis cuja matrícula facultarei à Antral. Como é habitual neste terminal, não são os clientes que escolhem o taxi onde são transportados, mas sim um agente da PSP com o auxilio de um elemento da Securitas que encaminha os passageiros para o respetivo taxi por ordem de chegada. Apesar de viajar sozinha e apenas com um pequena mala permitida como bagagem de cabine em qualquer low Cost, fui encaminhada para um taxi de maior dimensão. O Taxista com um ar pouco amistoso saiu da viatura e colocou a minha pequena mala no porta bagagens enorme do taxi e quando lhe perguntei se não era um desperdício ser ele a transportar um só passageiro quase sem bagagem, quando vinha logo atrás um grupo de pessoas com muita bagagem, o senhor respondeu-me que para ele era indiferente já que estava ali para trabalhar e que um bom ou um mau serviço era trabalho...Entrei na viatura e o motorista sugeriu que para nos deslocarmos até às Colinas do Cruzeiro em Odivelas o melhor caminho seria os túneis do grilo por ser muito mais rápido e eu aceitei. A viagem demorou não mais que 6 ou 7 minutos sem transito algum. Quando chegámos à porta da minha casa o taxista comunicou-me que o preço a pagar seriam 26€. Questionei o senhor o motivo deste valor já que fazia a mesma viagem várias vezes ao ano e nunca pagava mais do que 15 ou 16€. Com maus modos este senhor começou por me dizer que eu estava a viajar ao sábado e que os preços tinham aumentado, tendo eu respondido que isso não era motivo já que eu fazia sempre essa viagem ao sábado e à mesma hora. Depois disse-me que era mais caro porque tinha vindo pelos túneis do grilo, ao que respondi que também já tinha vindo por esse caminho várias vezes...por último e de forma completamente embrulhada, diz-me que o taxi que eu apanhei tinha 7 lugares e por isso o serviço era mais caro. Confrontei o motorista com esta informação já que eu própria tinha feito a observação antes de entrar no taxi de que era grande demais para um passageiro e que o senhor motorista não tinha tido a honestidade de me avisar que era mais caro por essa razão. O senhor taxista começou a ficar nervoso e respondeu-me que não tinha nada que avisar os passageiros do preço do serviço, que era até proibido pela Central de dar esta informação aos passageiros e que eu não iria sair daquele local sem lhe pagar tudo o que lhe devia. disse ao senhor que me sentia enganada porque não tinha sido honesto e que nem sequer fui eu que optei por este taxi, ao que me respondeu que não tinha nada a ver com isso e que eu fosse reclamar ao policia que me mandou para o seu taxi. Perante esta atitude percebi claramente que não estava a lidar com um bom profissional e indiquei ao motorista que iria chamar a polícia. O senhor disse-me que eu podia fazer o que quisesse pois era associado da central e nem pagava advogados, Voltou a repetir que a Central não o deixa informar os passageiros de que o taxi é mais caro e ainda me disse que eu iria pagar todo o tempo que ele iria estar parado à minha porta e voltou a ligar o taximetro. Ressalvo que desde que o taxista me comunicou o preço da viagem, me disponibilizei a pagar os 16€ habituais, mas com maus modos me respondeu que era ele que definia o preço da viagem e não o cliente. Acabei por chamar a policia de Odivelas que demorou sensivelmente 30 min e entretanto falei também com a central (Sr. Fábio Glória) que me disse que não podia ajudar e que nestes casos o melhor era chamar a polícia para tomarem conta da ocorrência. Consegui entretanto falar também com alguns taxistas que estavam na praça perto do sitio onde nos encontrávamos, que também acharam o preço exorbitante para a viagem, que achavam estranho que alguma central impedisse os motoristas de avisar os clientes que um taxi maior tinha um preço maior e ainda me avisaram que enquanto eu estava distraída a falar ao telefone, o motorista tinha alterado a tarifa com o taxi parado sem me dizer nada. Quando a polícia chegou recolheu os meus dados e percebendo o que se estava a passar pediu ao motorista para me dar a minha mala uma vez que até então se tinha recusado e aconselharam-me a ir embora já que não tínhamos chegado a nenhum acordo. O que reclamo é da alegada e intencional falta de informação da parte do Motorista, reclamo da cobrança de uma taxa de bagagem indevida, reclamo da falta de profissionalismo do motorista que além de rude mudava a tarifa conforme conveniência e volto a referir que estou disposta a assumir o pagamento do serviço normal mas não posso aceitar este tipo de cobrança nem as justificações apresentadas para a mesma.

Data de ocorrência: 16 de janeiro 2018
ANTRAL
29 de janeiro 2018
Bom dia,

Pedindo desculpa pelo atraso, esclareço que as associações patronais não têm qualquer poder sancionatório sobre os motoristas de táxi.
A entidade sancionatória é o IMT (Instituto da Mobilidade e dos Transportes), com sede na Avenida das Forças Armadas, 40, 1649-022 Lisboa, ( imt@imt-ip.pt ).
Assim, qualquer reclamação deverá ser feita, junto desta entidade.
Como deve calcular, num universo de mais de 16.000 motoristas de táxi, ocorrem, por vezes, situações passíveis de reclamação, que não podemos deixar de muito lamentar.
Infelizmente, porém, a intervenção das associações limita-se, praticamente, a uma actuação pedagógica que exercemos quer junto dos empregadores quer junto dos motoristas, por forma a prevenir a ocorrência de situações como esta.
Posso garantir que a Antral aproveita todas as oportunidades para sensibilizar os associados e respectivos trabalhadores nesse sentido.
Assim, quer nos cursos de formação para obtenção do certificado profissional de motorista de táxi quer nos cursos para a renovação do mesmo certificado, privilegiamos as componentes de formação sócio-cultural, como a comunicação e as relações interpessoais, visando o desenvolvimento pessoal, profissional e social.
Por outro lado, aproveitamos as inúmeras reuniões que efectuamos a nível distrital, concelhio ou outra, para prosseguir esta campanha de sensibilização do sector.
Como, nos táxis, não é obrigatória a existência do livro de reclamações, reitero o conselho para se dirigir ao IMT.
Apresento os melhores cumprimentos,
José Domingos
Director
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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