No dia 08 de Março de 2017, desloquei-me do início da Rua de Santa Catarina no Porto para a praça do Marquês em frente à CGD, com uma senhora idosa, minha mãe, já com graves dificuldades de mobilidade, agravadas por um mal-estar súbito.
A última viatura estava vazia com o motorista fora do carro pelo que me dirigi à penúltima viatura, Viatura Número 105, cumprimentando o motorista e pedindo licença para entrar. O motorista disse que não podia entrar e que tinha de me dirigir ao carro no princípio da fila. Fiz-lhe notar que estava acompanhada com uma senhora idosa que estava com muita dificuldade até em se manter de pé, ao que o motorista disse que era só andar mais um bocado até à frente e de que de forma nenhuma me transportaria.
A estas palavras eu disse que os clientes não são obrigados a respeitar fila nenhuma e que se eu entrasse na viatura o motorista teria de me transportar.
O motorista retorquiu que não era assim e gerou-se uma discussão de tal ordem que a minha mãe cada vez se sentiu pior e mais incomodada chegando ela, o que nem lhe é habitual, a pedir ao motorista para nos transportar porque não estava a conseguir andar e era uma pessoa doente.
Face a esta situação totalmente humilhante e indigna, mais a mais de um motorista avançado na idade, o motorista que se encontrava no exterior da viatura até disse ao referido motorista da viatura 105 para nos transportar. O motorista da viatura 105 foi totalmente inamovível mesmo eu dizendo que iria reportar a situação à direcção da Central Invicta, referindo que eu tinha de ter respeito pelas pessoas e pelos colegas dele.
Finalmente acabamos por entrar, o motorista ligou o taxímetro e, para meu espanto, para lá da bandeirada, activou um suplemento de 0.80 euros. Dei-me conta disso e perguntei a que se devia esse suplemento dado que nos tínhamos deslocado à postura, não tinha sido feita nenhuma chamada para a central nem levávamos nenhuma bagagem. O motorista retorquiu que, e passo a citar, "que eu o estava a baralhar" tendo depois corrigido a quantia no taxímetro.
Esta reclamação tem lugar, mais pelo facto de que não posso admitir que, com uma pessoa idosa e doente, com limitações visíveis de mobilidade, um motorista da Invicta se tenha recusado a transportar-nos e tenha protagonizado semelhante cena, sendo certo que o cliente pode entrar em qualquer viatura que esteja na postura.
Os serviços de táxi existem para prestar um serviço de utilidade pública, designadamente na condução de pessoas doentes, e tal não se coaduna, de todo, com o comportamento que teve este motorista que envergonha o bom nome da Invicta.
Anexo a factura que solicitei ao motorista.
Péssimo: nem resposta deram !
Voltaria a fazer negócio? Não
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