Exmos. Senhores,
No dia 22 de Junho de 2016, na zona de chegadas do aeroporto de Lisboa, entrei num táxi com a matrícula 34-29-XM, pelas 18:20h, tendo recebido do motorista um recibo da viagem com os seguintes dados “Transportes Tijóni, Lda. NIF 505 620 898”.
Eu estava na fila de passageiros para os táxis, e havia mais 3 pessoas à minha frente. De repente, apareceram 3 táxis e vi chegar um quarto táxi, para o qual me comecei a dirigir, pois tinha pressa de chegar ao destino para apanhar um autocarro até casa.
Contudo, no momento em que esta a aproximar-me desse quarto táxi, o taxista deste, fez-me sinal a indicar que eu deveria ir para um táxi que estava vago mais à frente. Inicialmente não vi este novo táxi chegar pois este taxista não se colocou na fila dos restantes táxis, mas parou ao lado do táxi que estava em primeiro lugar, nessa altura, a receber clientes.
Dirigi-me então a esse táxi para o qual fui indicada a dirigir-me. O taxista estava já no exterior do veículo quando cheguei junto a ele. Cumprimentei o senhor com um “Boa tarde” de forma educada e simpática, como é de minha postura, enquanto esperei que o senhor abrisse a mala.
Contudo este senhor olhou-me com um ar altivo, não me dirigido qualquer palavra. Abriu a bagageira do carro e eu coloquei lá dentro a minha mala de viagem, com dimensões de mala de cabine. Sentei-me e sem nenhuma palavra deste senhor, pedi-lhe, novamente com educação e simpatia, o favor de me levar até à central de autocarros da Rede Expresso, em Sete Rios.
A única coisa que esta pessoa disse, foi pouco depois do início da viagem e foi uma pergunta retórica em surdina e num tom irritado: “Porque é que eu nunca fico com os clientes que são para mim?”.
Penso que fosse qual fosse o cliente, seria um bom cliente para este senhor fazer um serviço, foi para onde fosse. Duvido que seja possível um taxista adivinhar para onde os clientes que recebe, querem ir. E eu estava naquele táxi de direito.
Não vivo em Lisboa, e conheço mal a cidade, mas viajo várias vezes de táxi do aeroporto para a central de sete Rios quando regresso de viagem e aquele, foi sem dúvida, o trajecto mais longo que fiz até hoje.
No início da viagem, este senhor ligou a rádio e começou a ouvir o relato do jogo Portugal-Hungria, e pouco depois, colocou a rádio no máximo, num som totalmente ensurdecedor. Fiquei atónita com a atitude, o senhor não me perguntou se incomodava ou não, mas depois da recepção que tive e ao ver a expressão deste senhor que era de tal forma má, preferi não dizer nada com receio de retaliação e realmente eu só queria chegar rápido a Sete Rios para deixar aquela situação. Estava de regresso de viagens de trabalho, 4 voos em 3 dias, estava cansada e tinha urgência em apanhar um autocarro para a cidade onde resido.
Quando chegamos a Sete Rios, o taxímetro marcava €6,55. Neste momento, este senhor, comunicou comigo para me dizer que eu tinha de pagar €9.50.
Fiquei muito admirada e perguntei porquê, ao que me respondeu “tem de pagar a mala na bagageira”. Nunca nas várias corridas de táxi que fiz em Lisboa com a minha mala de viagem, com tamanho estipulado pelas companhias de vôo low cost, me foi cobrado alguma taxa para o transporte desta mala na bagageira de táxis.
Vi no site da Deco a seguinte informação:
“O transporte de bagagens pessoais, nos termos estabelecidos, e respectiva carga e descarga, incluindo cadeiras de rodas de passageiros deficientes, é da responsabilidade do motorista. O suplemento para transportar bagagens não se aplica a mala com menos de 55x35x20 centímetros, a cadeira de rodas ou outro meio de marcha de utentes com mobilidade reduzida e a carrinhos e acessórios para crianças”.
Como indicado, não teria de pagar pelo transporte da minha mala. Nesse momento, eu disse àquele senhor que nunca tinha pago pelo transporte da minha mala, ao que ele me respondeu arrogantemente “não me interessa o que os outros cobram ou não cobram”.
Perante tal atitude, pedi-lhe que me desse o número dele de profissional e disse-lhe que iria fazer reclamação à entidade reguladora, ao que me respondeu arrogantemente: “Olhe, tire fotografia à matrícula do carro e não me interessa nada se faz queixa. A senhora não é nenhuma entidade reguladora”. Pegou de seguida numa caderneta de recibos e numa calculadora e chegou à conclusão que “se tinha enganado” e que afinal eu tinha a pagar € 8,15.
Fiquei muito transtornada. Entreguei-lhe uma nota de €20 e 0,15 em moedas mas devolveu-me os €0,15 porque “não davam jeito nenhum”. O tempo passava, o senhor estava à procura de trocos e no fim lá me passou para a mão o recibo com uma nota por baixo e umas moedas.
Saí do táxi nesse momento, desnorteada, e o taxista saiu só para abrir a bagagem. Eu tirei a mala, olhei para a matrícula do Renault que este senhor conduzia e deixei aquela situação muito transtornada e com pressa para comprar o bilhete de autocarro.
Quando cheguei à bilheteira dos autocarros, ia pagar o bilhete com o troco e só ali vi o dinheiro que me foi entregue. Tinha na mão, por debaixo do recibo, uma nota de €5 e €0,85 em moedas.Para além desta péssima situação na qual fui desrespeitada, fui também roubada em € 7,6 (€20- €6,55 = €13,45 - €5,85 que recebi de troco = € 7,6 )
Peço que tomem as providências necessárias em relação a este taxista, que actuou sem qualquer profissionalismo. E peço que a empresa faça a devolução de € 7,60.
Sem outro assunto de momento, subscrevo-me, apresentando os meus melhores cumprimentos,
Vejam as Tabelas sobre as taxas são públicas es estão acessiveis no site da ANTRAL * PROIBIDO *://antral.pt/resources/494586e0963bd345908f7680672376af/geral/tabela_de_precos_2013.pdf
Esse lacaio não se comportaria assim comigo.
Também um desses sujeitos que reclamam ser taxistas, transportou-me do aeroporto de Lisboa até Cascais.
Notei que o taxímetro "andava" muito rápido.
Só tinha comigo uma mala de cabine que transportei no banco comigo.
Quando cheguei a Cascais, o taxímetro registava €85.
Indignado, pedi ao taxista em questão para me levar para a esquadra da PSP em Cascais.
Qual o meu espanto, disse-me que não era necessário, pois o taxímetro devia ter qualquer avaria.
Pediu-me então €35.
Recusei-me a pagar o que fosse.
Mostrei-lhe a minha identificação, dei-lhe o meu contacto telefónico e saí do táxi.
Eventualmente telefonou-me e ameaçou-me... confrontei-o no sentido de resolver-mos a situação e adverti-o que o facto de eu ser militar na GNR, não impediria de irmos a tribunal comprovar que o taxímetro estava adulterado.
Ainda estou à espera da resolução desta situação.
Entretanto, já tive conhecimento que o mesmo taxista é arguido num caso semelhante.
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