Performance da Marca
Índice de Satisfação nos últimos 12 meses.
Taxa de Resposta
94,9%
Tempo Médio de Resposta
80,7%
Taxa de Solução
9,1%
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ANTRAL - Falta de Civismo e Condução Agressiva

Resolvida
3/10
José Guerra
José Guerra apresentou a reclamação
19 de novembro 2016

Boa noite,

Hoje à tarde, quase que fui abalroado por um motorista de táxi, junto à rotunda que dá para a entrada para a Damaia sentido Alfragide Norte - Damaia. Este motorista de táxi, o qual, não consegui tirar a matrícula (mas para esta exposição que faço, acaba por não ser muito relevante, apenas vi que era um monovolume), vinha atrás de mim no IC19, sentido Sintra - Lisboa e saiu, tal como eu, no acesso para a Damaia, junto a Alfragide Norte - Zona Industrial. Ambos tínhamos a intenção de ir para a Damaia. Até passarmos por baixo do IC19, temos 2 sinais verticais de Stop e uma rotunda. O motorista de Táxi, simplesmente ignorou 1 dos Stops e fez a rotunda toda por fora, pelo que, como manda o código da estrada, deveria ter saído no primeiro acesso à direita para Lisboa e, não o fez, continuando a contornar a rotunda toda por fora. Estando eu do lado interior da rotunda, correctamente e, após sinalizar a manobra para a periferia da rotunda, para aceder ao 2º acesso (saída) que dá para a Damaia, do lado direito, por pouco não colidia com o Táxi, tendo-lhe apitado para chamar a atenção para a manobra.

Como se não bastasse o sucedido, o motorista de Táxi sentiu-se ofendido (talvez pelo estatuto de vários anos de carta e por pensar que ninguém lhe ensina nada), decidiu travar bruscamente à minha frente, por duas vezes, de forma premeditada, para que lhe batesse na traseira. Por pouco não tive um acidente. Valeram os meus reflexos. Para além de ter cometido várias contra-ordenações, o mais grave é que são cometidos por alguém que tem um CAP, que transporta pessoas e que deve ser um exemplo, não só para a classe, como também para a cidadania.

Sei que esta reclamação pouco ou nenhum eco terá, mas não podia deixar passar em branco este comportamento primitivo e grosseiro de alguém que certamente nunca deveria ter tido um volante nas mãos. Foi grave o que aconteceu, mas mais grave seria se tivesse ocorrido um acidente ou que eu tivesse tido a mesma conduta do Sr. motorista de Táxi. Felizmente não sou assim e não será apenas por ter carta quase há 30 anos. Tento ser um exemplo, não só para mim, como para outras pessoas, sabendo que também cometo erros, mas aprendo com eles. O carro não deverá servir como arma de arremesso das frustrações individuais e da deformação pessoal.

São necessárias medidas urgentes para o sector, para que se atestem as reais capacidades de quem tem a responsabilidade profissional de ter um volante nas mãos, principalmente ao nível cognitivo- comportamental, assim como, deixar de haver impunidade para quem pratica estas barbáries na estrada. Os bons profissionais, porque também eles existem na classe, acabam por ficar manchados pela atitude dos colegas que não sabem ser, nem estar na profissão. Em nada, prestigiam a classe. Não admira pois, que novas alternativas estejam a ser criadas neste tipo de serviços e que o lobby dos táxis esteja a acabar.

Mais que uma reclamação, tratasse de um desabafo com intuito pedagógico, desprovido de qualquer espírito vingativo e, poder também, voz a outras tantas vozes, também elas, indignadas como eu.
 

Data de ocorrência: 19 de novembro 2016
ANTRAL
13 de dezembro 2016
Boa tarde,

Pedido desculpa pelo atraso, esclareço que as associações patronais não têm qualquer poder sancionatório sobre os motoristas de táxi.
A entidade sancionatória é a AMT (Autoridade Metropolitana de Transportes), com sede no Palácio Coimbra, Rua de Santa Apolónia, 53, 1100-468 LISBOA (reclamacoes@amt-autoridade.pt).
Assim, qualquer reclamação deverá ser feita, junto desta entidade.
Como deve calcular, num universo de mais de 16.000 motoristas de táxi, ocorrem, por vezes, situações passíveis de reclamação, que não podemos deixar de muito lamentar.
Infelizmente, porém, a intervenção das associações limita-se, praticamente, a uma actuação pedagógica que exercemos quer junto dos empregadores quer junto dos motoristas, por forma a prevenir a ocorrência de situações como esta.
Posso garantir que a Antral aproveita todas as oportunidades para sensibilizar os associados e respectivos trabalhadores nesse sentido.
Assim, quer nos cursos de formação para obtenção do certificado profissional de motorista de táxi quer nos cursos para a renovação do mesmo certificado, privilegiamos as componentes de formação sócio-cultural, como a comunicação e as relações interpessoais, visando o desenvolvimento pessoal, profissional e social.
Por outro lado, aproveitamos as inúmeras reuniões que efectuamos a nível distrital, concelhio ou outra, para prosseguir esta campanha de sensibilização do sector.
Como, nos táxis, não é obrigatória a existência do livro de reclamações, reitero o conselho para se dirigir à AMT.
Apresento os melhores cumprimentos,
José Domingos
Director
José Guerra
José Guerra avaliou a marca
31 de outubro 2020

Para aceder à profissão de motorista de táxi, deverá ser feita uma avaliação psicológica que possa diagnosticar não só os factores da personalidade, bem como as competências sociais, culturais, comportamentais, cognitivas e técnicas do sujeito. Provavelmente, metade dos motoristas de táxi que actualmente circulam no nosso país não deveria ter um volante nas mãos. Esta questão vai muito mais para além da formação e de se possuir um CAP, que muitas vezes em nada dignifica o profissional. É preciso ir à génese e ao saber ser e estar na profissão.

Esta reclamação foi considerada resolvida
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