ANTRAL - Muito má educação do táxista

Carla Esparteiro apresentou a reclamação

20 de janeiro 2017

Hoje, dia 20/01/2017, às 9:25 horas, viajei no táxi de matricula 67-15-IL, conduzido pelo taxista de nome Fernando Campos da Silva desde a Gare do Oriente até à Alfândega do Jardim do Tabaco, na Avª Infante D. Henrique, em Lisboa.
Quando nos aproximámos do destino, disse ao taxista que era ali que queria ficar pois o mesmo avançou para parar o veículo.
De imediato o taxista gritou várias vezes "eu sei, eu sei, eu sei...", acrescentando "a senhora com a sua atitude está a querer mandar na minha condução e está a pôr a minha condução em perigo e a dos outros".
Respondi-lhe que não estava a colocar em perigo absolutamente nada nem a querer mandar na sua condução mas apenas a dizer que era ali que precisava ficar.
O taxista nem ouviu o que lhe foi dito e persisitiu numa atitude de gritos e acusações dirigidas à minha pessoa, repetindo o que já tinha dito.
Está claro que este taxista não tem condições para exercer esta actividade. A sua falta de educação, de bons modos e postura é total e inadmissivel.
Um serviço de táxi não se limita a ter a respectiva licença, há muitos taxistas que não têm condições para lidar com as pessoas, como é o caso deste que refiro.
Certamente o mesmo nem saberá que atitudes como a que adoptou comigo são passiveis de apresentação de queixa perante as respectivas autoridades policiais e que fiscalizam esta actividade.

Data de ocorrência: 20 de janeiro 2017

ANTRAL

20 de janeiro 2017

Boa tarde,

As associações patronais não têm qualquer poder sancionatório sobre os motoristas de táxi.
A entidade sancionatória é a AMT (Autoridade Metropolitana de Transportes), com sede no Palácio Coimbra, Rua de Santa Apolónia, 53, 1100-468 LISBOA (reclamacoes@amt-autoridade.pt).
Assim, qualquer reclamação deverá ser feita, junto desta entidade.
Como deve calcular, num universo de mais de 16.000 motoristas de táxi, ocorrem, por vezes, situações passíveis de reclamação, que não podemos deixar de muito lamentar.
Infelizmente, porém, a intervenção das associações limita-se, praticamente, a uma actuação pedagógica que exercemos quer junto dos empregadores quer junto dos motoristas, por forma a prevenir a ocorrência de situações como esta.
Posso garantir que a Antral aproveita todas as oportunidades para sensibilizar os associados e respectivos trabalhadores nesse sentido.
Assim, quer nos cursos de formação para obtenção do certificado profissional de motorista de táxi quer nos cursos para a renovação do mesmo certificado, privilegiamos as componentes de formação sócio-cultural, como a comunicação e as relações interpessoais, visando o desenvolvimento pessoal, profissional e social.
Por outro lado, aproveitamos as inúmeras reuniões que efectuamos a nível distrital, concelhio ou outra, para prosseguir esta campanha de sensibilização do sector.
Como, nos táxis, não é obrigatória a existência do livro de reclamações, reitero o conselho para se dirigir à AMT.
Apresento os melhores cumprimentos,
José Domingos
Director

Esta reclamação foi considerada sem resolução