Exmos. Srs.
É com total desagrado que venho ao portal da queixa apresentar, pela primeira vez, a reclamação de um serviço de Táxi. Um meio de transporte que utilizo com alguma frequência na zona urbana de Lisboa e não me lembro de episódio tão injurioso e considerado grave, pois padecia nesse mesmo dia de algum cansaço e encontrava-me em estado febril.
Assim sendo, no passado dia 19-07-2016, por volta das 20.00h, saí do Centro Comercial Colombo e dirigi-me à paragem de táxi que se encontra na entrada principal deste centro. Entrei na viatura disponível e pedi que me levassem para a Quinta de Barros. A senhora taxista, da qual não tive oportunidade de saber o seu nome pois não era facilmente visível a sua carta profissional ( nem consigo confirmar se estava no tabliet da viatura pois das vezes que tentei espreitar não vi nada) dirigiu-se a mim antes de arrancar com a viatura, com o seguinte desabafo mal educado: " Não posso acreditar nesta * PROIBIDO *, ainda agora levei uns pretos ao cemitério de Benfica que bem podiam andar a pé, e agora você quer ir para a quinta de Barros que é já aqui ao lado? Isto assim não dá, tenho que me por a andar daqui para o Amoreiras porque aí é que rende..." Para além de ter ficado perplexa com esta reacção questionei se queria fazer o serviço, pelo que disse que sim arrancando de forma brusca com a viatura e a reclamar para si própria....andou 500 metros e perguntou-me afinal qual era o caminho a tomar porque haviam muitos e não era adivinha...naquela situação e porque já estava não só impaciente com tudo o que estava a acontecer mas também porque me estava a sentir doente e só queria chegar a casa, indiquei a rua onde deveria virar...após virar a viatura parou o carro e voltou a perguntar: "e agora por onde vou? Não sei este caminho...! " Voltei a informar mas voltou o carro para uma rua errada e avisei que não estava no caminho certo! Voltou a travar a viatura e disse-me literalmente:"saia da viatura!" Eu saí, disse que não ia pagar um tostão pelos metros que andou e avisei que ia apresentar reclamação de tal comportamento. Só tive tempo de tirar a matrícula da viatura: 92-38-VI...largou-me exatamente numa zona habitacional já na zona de Carnide onde me obrigava a andar para trás caso quisesse apanhar outro táxi e foi o que tive de fazer,pois não tive outra alternativa. Foi lamentável e, a total falta de conduta profissional vinda desta senhora ultrapassou todos os limites. Podia ter apanhado de imediato outra viatura logo ao início do serviço mas nunca me ocorreu uma situação destas pois desabafos toda a gente pode ter, mas considero totalmente inaceitáveis este comportamento como nem sequer quero imaginar se uma situação destas acontece com alguém, por exemplo, com mobilidade reduzida? Não é este o serviço que se espera de um Táxi, ainda mais numa época em que cada vez mais a vossa concorrência é mais forte e a falta de clientes é cada vez maior. Não pode ser o comportamento de um colega a por em causa a actividade integra de outros e, por se tratar de um serviço ao público, pretendia receber uma resposta quanto a este caso e de que forma vão agir sobre este assunto.
Agradeço a disponibilidade e atenção e as minhas desculpas desde já pela linguagem desapropriada, mas foi literalmente a linguagem utilizada por este vossa "profissional" de táxi.
Andreia Furtado
Como Sempre pode-se reclamar que as entidades patronais dos taxistas nada fazem. e depois ainda tentam reivindicar algo quando se coloca a questão da UBER. Sinceramente contratem pessoas de carácter e não qualquer um que pague o montante que é exigido para tirar a carta de taxista sem qualquer controlo
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