ARS Norte, IP
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Administração Pública
1 ANSR 88.7
3 DGRM 84.6
...
ARS Norte, IP20.5
Administração Regional de Saúde do Norte, IP

ARS Norte, IP - Situação urgente a analisar nas transferências dos cuidados continuados integrados

Resolvida
Utilizador
Utilizador apresentou a reclamação
24 de julho 2021 (editada a 26 de julho 2021)
Bom dia,
Venho por este meio fazer um apelo URGENTE à revisão da situação atual vivida, quer por mim pessoal e infelizmente, como em tantas outras famílias pelo nosso país fora, referente às transferências concretizadas e a concretizar de doentes, sobretudo DEBILITADOS, para áreas afastadas em larga escala da sua zona residencial, ou mesmo, área de Distrito.
Apresento-me queixosa quanto à particular transferência do meu pai, Domingos Cardoso Mendes, titular do bilhete de identidade nº 3046874, emitido a 5/7/2002, com NIF: 133045374, Cartão de utente SNS nº 189679007 e NISS: 10185180265, da UCCI - Média Duração e Reabilitação de S. Pedro (Polvoreira - Guimarães) para a UCCI - Santa Casa da Misericórdia de BRAGANÇA, com um absurdo número de PELO MENOS duzentos quilómetros de distância entre os dois locais.
Poderá ser visto e REVISTO pelo seu historial clínico, as suas hoje, muito enfraquecidas condições vitais, razão pela qual é crucial por estes dias ter um acompanhamento consistente, atento e sobretudo APOIADO, por parte da família e profissionais competentes, que assegurem a sua saúde física e psicológica, que já tão debilitada e fragilizada está, sobretudo depois das tantas deslocações para unidades médicas de formato cuidado-continuado, a promessa de uma possível e DIGNA reabilitação, cada vez mais afastada de ser verdadeira, restando aqueles que são os seus, a preocupação do que lhe é humanamente possível ao momento suportar, exigindo com isto, que lhe sejam oferecidos os serviços PERTINENTES e CONCISOS a prolongar a sua longevidade.
Das diversas unidades médicas a que me referi anteriormente, contam já para a listagem: a Santa Casa da Misericórdia de Viana do Castelo, onde esteve por cerca de quatro meses; seguindo-se a Unidade de Cuidados Continuados em Cabeceiras de Basto, onde esteve cerca de OITO DIAS; até ao momento (e aparentemente longe de ser a última), a UCCI de Média Duração e Reabilitação de S.Pedro (Polvoreira), como inicialmente foi mencionado.

Devo frisar e sinto PENA, INDIGNAÇÃO, ULTRAJE em ter de voltar a relembrar o ponto, de que se trata de um idoso com 83 anos de idade, possíveis de serem 84 no dia 20 do mês de agosto. Tenho, e guardo, assim como os restantes dos seus filhos e família, um PROFUNDO lamento por toda esta situação, a mim (filha) reportada na passada noite de ontem (dia 23/07), ultrapassando-o os limites a todos os envolvidos do ACEITÁVEL, do TOLERÁVEL e ADMISSÍVEL, ultrajando todos os nossos esforços por lhe conferir mais saúde e mais longevidade, vendo completamente descartada a solidão de que se vê condicionado, acompanhada da falta de mobilidade, e do contar incessante das semanas, que poderão a qualquer momento, tornarem-se míseros dias. É VIL, PROFANO, DESUMANO, saber e sentir-se do que tem passado e por onde tem percorrido estes infernais e tão longos meses, que em muito parecem querer contrastar, com a efémera vitalidade que nos vai roubando a consciência do tempo, DESNECESSÁRIA e CRUELMENTE.
Mostro-me com isto, ao dispor de CONTACTO URGENTE para averiguar as mais que possíveis alternativas, àquela que me foi apresentada ontem, tendo em conta, o leque de opções presentes bem como VIÁVEIS, nas proximidades da sua zona residencial (Guimarães) e arredores de Distrito (Braga etc.), para que lhe sejam concretizados os cuidados devidos, PERTO DOS SEUS (que infelizmente não têm condições para o acompanhar, se assim se mantiver a situação - pendente).
É oportuno e mais do que DIREITO a ele conferido e à sua recuperação, poder ter serenidade e tranquilidade de espírito, bem como de corpo, numa fase que tem tão de ingrata como de menosprezada pelos demais: a VELHICE e o que ela, em tão grande pesar (é o que faz parecer), acarreta ao serviço público deste país.
NINGUÉM merece, muito menos IDOSOS, como o meu ÚNICO e ESTIMADO PAI (em questão), ser submetido a uma circulação incessante por unidades deste país, como se de uma transmissão de bens se tratasse. Não quero com isto perjurar ou generalizar o acompanhamento dado por profissionais da área, mas espero que possa ecoar/chegar a quem com humanidade também gostaria de ver ser tratado os seus.
Espero por uma conversação entre as partes, crendo numa solução ótima, aquele que É e SEMPRE SERÁ o meu objetivo e dos meus: o bem-estar, físico e psicológico daquele que é NOSSO, ÚNICO e DIGNO de sentir-se como tal, tratando-se de um pai, de um avó, mas sobretudo de um HOMEM, merecedor de TUDO, exceto do pequeno lugar em que insistem colocá-lo.
Aguardo receção URGENTE, deixando o MEU contacto pessoal: 916532749.
Com os melhores cumprimentos,
Sofia Mendes.
Data de ocorrência: 23 de julho 2021
Esta reclamação foi considerada resolvida
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