ASAE - Consumidor reclamante totalmente ignorado

Venho denunciar a FALTA DE RESPEITO e TOTAL ALHEAMENTO da ASAE pelo interesse do consumidor reclamante, o qual, tem não só O DIREITO, mas esperando também o BOM SENSO de ser devidamente informado pela respectiva autoridade (quando solicitado) acerca do desfecho de qualquer reclamação por si efectuda.

Pois, não se espera outra coisa (em principio) que não seja a EFECTIVA actuação e aplicação da Lei por parte de qualquer Autoridade Nacional seja ela qual for. Para isso mesmo, foram essas autoridades criadas, para ACTUAREM, fiscalizar e punir o que está mal, no sentido de melhorar no futuro os diversos serviços de consumo pelos quais todos nós pagamos. E neste sentido, o consumidor TEM O DIREITO DE EXIGIR o devido esclarecimento acerca do desfecho de uma reclamação, para sentir que efectivamente contribuiu para um melhoramento e que a Lei foi aplicada.

No entanto, no meu caso concreto, numa reclamação de duas folhas que fiz no respectivo livro de reclamações em Setembro do ano de 2017, referente a uma unidade hoteleira em Albufeira, até hoje LAMENTÁVELMENTE passados cerca de seis meses, a ASAE, com TOTAL DESPREZO sempre me IGNOROU, e não se pronunciou ainda apesar das minhas várias solicitações e pedidos de esclarecimento acerca da reclamação em causa que considero GRAVÍSSIMA e por isso mesmo merecedora de ser dada a informação do seu desfecho final.

É profundamente LAMENTÁVEL e INCOMPREENSÍVEL a posição da ASAE neste assunto em concreto, pois com o seu silencio absoluto, desrespeito e alheamento total perante o reclamante, fica a sensação de querer fazer esquecer o assunto tentando vencer o reclamante pelo cansaço de tanto questionar acerca do desfecho da reclamação, sendo o reclamante com tal atitude, quase "obrigado" a pensar de forma lógica e racional que a ASAE (sabe-se lá porque razões), poderá não estar a cumprir com os fundamentos, acções e objectivos para que foi concebida. O que realmente, e assim sendo é motivo de GRANDE DESILUSÃO para todos nós. Não querendo acreditar de forma alguma que assim seja, e que a reclamação que fiz tenha sido EFECTIVAMENTE levada "a sério", então no mínimo é VERGONHOSO a forma de estar da ASAE na sociedade no que respeita concretamente na sua relação com o cidadão reclamante IGNORANDO-O por completo, quando este lhe solicita uma resposta e poem à sua disposição para o fazer, email, telemóvel e morada.

Passo a descrever a reclamação que fiz em Setembro de 2017, e da qual, pela sua gravidade, aguardo ainda por parte da ASAE ser informado da acção e intervenção que teve acerca deste assunto e do seu desfecho final:

Em Setembro do ano de 2017, instalei-me com a minha família numa unidade hoteleira em Albufeira, com reserva antecipada e previamente paga. No entanto fomos muito mal recebidos em instalações degradantes e inseguras, que nada tinham a ver com as fotos do site de reserva, tendo por isso efectuado a respectiva reclamação (de duas folhas), no respectivo livro de reclamações, onde relatei treze anomalias/infracções, as quais passo a relatar:
1º Lavatório do WC entupido.
2º Porta do quarto com acesso ao quintal danificada sem fechar na totalidade permitindo a eventual entrada de pequenos animais como ratos ou cobras.
3º Janela do quarto sem persiana.
4º Mangueira do chuveiro partida impedindo a toma de banho.
5º Humidades nas paredes.
6º Toalhas rotas/rasgadas e muito mal higienizadas/sujas.
7º Mobiliário degradado oferecendo grande perigo nomeadamente para as crianças.
8º Prego saliente no mobiliário oferecendo perigo.
9º Apartamento degradado e podre em aros das portas e mobiliário da cozinha.
10º Grande sujidade nos mecanismos de ventilação prejudicial à saúde.
11º Sujidade geral, falta de limpeza e com teias de aranha.
12º Permanente falta de toalhetes em WC do restaurante.
13º Presença de vários gatos diariamente em zona de restauração junto das mesas e em cima das cadeiras do restaurante em pleno horário das refeições.
Tendo solicitado ainda por escrito nesta mesma reclamação DESDE LOGO o devido esclarecimento por parte da ASAE de como era possível uma unidade hoteleira estar a funcionar nestas condições.

Em 13/09/2017, já regressado a casa, como reforço e melhor entendimento da reclamação efectuada, enviei um email à ASAE com cópia dessa mesma reclamação de duas folhas e várias fotos como complemento e prova da reclamação efectuada (fotos essas que junto agora aqui também). Tendo solicitado também e UMA VEZ MAIS neste email à ASAE que se pronunciasse com o devido esclarecimento/desfecho acerca desta reclamação.

Em 13/01/2018, e como a ASAE não se pronunciou IGNORANDO-ME POR COMPLETO com o seu silencio como de nada se tratasse, enviei um segundo email, no qual voltava a solicitar uma resposta acerca da minha reclamação, onde questionei ainda para que serve final a ASAE, qual o seu papel, qual a sua acção EFECTIVA junto dos infractores e qual a IMPORTÂNCIA que dá ao cidadão reclamante, uma vez que o conteúdo da reclamação é de tal forma GRAVE, sendo IMPRESCINDÍVEL e do mais elementar bom senso, eu como lesado ser informado do seu desfecho. Solicitei por isso à ASAE neste segundo email UMA VEZ MAIS uma resposta com o devido esclarecimento/desfecho acerta desta reclamação até final do mes de Janeiro de 2018.

Hoje, dia 21/03/2018, passados cerca de seis meses desde a data da reclamação, continuo a aguardar, e NEM UMA PALAVRA desta "maravilhosa" autoridade que é a ASAE.

Muito para além de LAMENTÁVEL...! É VERGONHOSO, CONDENÁVEL e ULTRAJANTE, a postura, consideração e relação que a ASAE tem para com o cidadão reclamante.

É isto que podemos esperar de uma Autoridade Nacional? É nisto que podemos acreditar?
O que se está aqui a passar que eu ainda não “apanhei”? Será que eu não devia ter reclamado?
Mas afinal somos todos iguais à luz da Lei ou sempre é verdade que existem “Poderosos e Intocáveis”?
Afinal onde estão os valores? As regras? O cumprimento da Lei?
Haverá interesses paralelos?
Face ao exposto, a legitimidade das perguntas passa por estas e por muitas outras... é REALMENTE VERGONHOSO.

TODOS NÓS, cidadãos contribuintes penso que temos o direito de saber em que "mãos estamos", solicito por isso UMA VEZ MAIS, a vossa resposta a este assunto quanto à VOSSA EFECTIVA INTERVENÇÃO, MEDIDAS TOMADAS E DESFECHO FINAL.