Astoria International School - Prejudicou aluna

Agradeço a vossa atenção para a seguinte situação:


Colocámos a nossa filha no Colégio Europeu Astória (CEA), em Lisboa, no ano letivo 2017/2018 onde ingressou no ensino pré-escolar com 6 anos. No ano letivo de 2018/2019 iniciou o 1º ano de escolaridade. Em Setembro de 2019, e após um diagnóstico de dislexia feito pela equipa da médica que acompanha a nossa filha, contactámos o CEA no sentido de informar a escola, bem como de averiguar se teria competências para fazer o acompanhamento devido a alunos com este diagnóstico, nomeadamente aulas de acompanhamento direcionadas para crianças com dislexia, e a resposta foi positiva.

Com o passar dos meses, apercebemo-nos de que a nossa filha não estava a evoluir na matemática nem no português, não manifestava sinais de conseguir cumprir tarefas básicas, como por exemplo escrever o seu nome. Questionámos por várias vezes a psicóloga do Colégio, elemento único de comunicação entre pais e Colégio, que dizia ser um processo normal, e que um dia haveria “um clique” – ou seja, um dia, a nossa filha começaria a ler e a escrever. Apesar desta observação, as notas da aluna em pauta eram de Bom e Muito Bom. E transitou para o segundo ano com notas de Bom e Muito Bom, muitas vezes as mesmas sendo questionadas pelos pais, e até chegamos a pedir para baixar as notas, achando nós, que estavam desenquadradas.

Durante a quarentena de Março do corrente ano, tendo nós pais ficado em casa a acompanhar de perto todo o processo de aulas via zoom, bem como toda a dinâmica pedagógica, apercebemo-nos de que não só a aluna continuava incapaz de juntar palavras ou silabas, como era sistematicamente ignorada durante as aulas pelos professores. Voltámos então ao contacto com a terapeuta da nossa filha, que detetou de imediato um deficiente acompanhamento por parte da escola.

Após várias reuniões, a escola acabou por admitir a sua responsabilidade, nomeadamente pela falta de acompanhamento da aluna nas aulas regulares, bem como em faltas sucessivas de aulas específicas com professores de educação especial que são devidas nestes casos, falta de adaptação e acompanhamento nos trabalhos, ressarcindo-nos com o valor equivalente ao segundo ano da matrícula. Mudámos a nossa filha para outra escola, onde voltou a ingressar no segundo ano.

O acompanhamento de alunos com dislexia está enquadrado legalmente através do Decreto-Lei 54/2018, que estabelece o regime jurídico da educação inclusiva. A legislação contempla, por exemplo, a participação dos pais e a sua informação, bem como um plano pedagógico personalizado, feito por uma equipa multidisciplinar. O DL 54/2018 prevê ainda a elaboração de um relatório técnico-pedagógico, estipulando as medidas seletivas e/ou adicionais de aprendizagem, com os vários momentos de aplicação. Do exposto, facilmente se percebe que nem os pais foram em momento algum devidamente informados, e que o Colégio Europeu Astória falhou em toda a linha nas suas responsabilidades. Adicionalmente: após vários pedidos, nunca nos foi facultado o relatório técnico-pedagógico, documento essencial para avaliar o trabalho feito e definir as medidas atuais e futuras.

Em resumo, os anos que passou no Colégio Europeu Astória não só não se traduziram na evolução esperada para uma criança de oito anos, como podem ter deixado marcas traumáticas permanentes na nossa filha.

Apresentamos esta exposição, sucinta, para que se conheça a realidade do Colégio Europeu Astória, que neste caso não revelou competência para lidar com alunos com dislexia ou qualquer outra situação previsível de um melhor acompanhamento.

Achamos importante passar para todos os pais e utentes deste país, o que é realmente um Colégio Privado – Astoria Internacional School, completamente camuflado e com procedimentos inaceitáveis.

Há falhas graves de comunicação entre: colégio e pais, sendo a psicóloga que trata de tudo. É impossível falar com a professora, de uma forma aberta, tem que sempre passar pela psicóloga. Existe uma camuflagem enorme. Não se conhece a Diretora do Colégio, nem nenhum membro da Comissão Executiva do Colégio. E isto é abrangente a todos os alunos.

Ou seja, não há uma transparência sobre a situação dos alunos, a única reunião onde juntam os pais é a de início de ano, e estão presentes a psicóloga, e algumas professoras por exemplo a de Inglês e a docente que integra o ano letivo. Fazem reuniões privadas, para assinar trabalhos e notas de fim de período, não são disponibilizados os contactos dos professores. O único ponto de contacto é o mail da secretaria.

O que queremos transmitir é o seguinte: trata se de um colégio onde pouco se percebe, a realidade de todos os alunos. Se a aluna em questão não sabe ler/escrever e tem classificação de Bons e Muito Bons como avaliação, imaginem a qualidade de ensino para ela e restantes….a veracidade das notas lançadas, a veracidade das informações dadas e pior ainda estamos para entender , o motivo pelo qual os elementos de chefia não se dão a conhecer nunca. Só nas festas e de uma forma unicamente informal.

A atitude, indiscritível, para crianças que necessitem um pouco mais do que um ensino Básico e Comum.

Fica assim, o nosso testemunho para que todos saibam um pouco mais deste local, a qual representou a pior experiência para a nossa família.

Bom Dia, como se pode verificar, a credibilidade desta instituição que não responde nem ao Ministério da Eduacção, nem aqui neste portal público , que mancha claramente a reputação.
Agradeço e faço reforço , para existir resposta, por uma questão de respeito e até zelo e credibilidade que a instituição deveria querer manter.
No fim, a resposta, deve ser dificil , mas tem que existir!

Melhores Cumprimentos,

Boa Tarde a situação mantem se, falta de resposta da instituição. Serve de alerta para todos os que queiram colocar os seus filhos neste Colégio.