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Atitude Geométrica - O dinheiro não foi devolvido

Sem resolução
Paulo Bernardino Fernandes Pereira
Paulo Pereira apresentou a reclamação
26 de setembro 2022
Resumo dos acontecimentos:

- Foi assinada uma proposta para aquisição de uma moradia em Dume, Braga, sendo uma negociação de “venda judicial” por “negociação particular”, através de uma imobiliária que apenas trata deste tipo de vendas judiciais. A proposta foi assinada depois do sr. *, sócio-Gerente da imobiliária, nos ter mostrado a casa por dentro e nos indicar qual seria o valor para “vencermos” este processo de aquisição. Para tal e para validar e acreditar a proposta foi pedido por este senhor o valor de 3.000€, que seriam obviamente devolvido caso não fosse a nossa a proposta vencedora. Passado o prazo indicado para conclusão deste processo, e por pressão nossa para a conclusão deste negócio, foi pedido pelo sr. **, mais 1.000€ para assegurar que a nossa proposta seria a vencedora.
Descobrimos depois que a moradia tinha sido vendida a outros, e perante este facto, o sr. * disse que ia devolver os 4 mil euros, conforme legalmente obrigado.
Após muitas mentiras deste senhor, o dinheiro não foi devolvido e este senhor “desapareceu” dos nossos contactos.

No mês de Maio de 2019, passamos em Dume e vimos uma moradia desabitada á venda, em Dume, Braga, com uma placa que indicava “Venda Judicial” e 2 números de telemóveis. Vimos qual a imobiliária e ligamos para saber se poderíamos ver a moradia por dentro.
Quem nos atendeu disse que podia vir a Braga e mostrar a moradia. Nesse dia apareceu o sr. **, como sócio-gerente da imobiliária ATITUDE GEOMÉTRICA, que nos explica que apenas vendiam imóveis e vendas judiciais, o que nos deu mais uma certa “confiança” na imobiliária. Penso que teria de ser uma imobiliária “séria” para tratar desse tipo de vendas.
Depois de nos mostrar a moradia, a qual nos agradou, principalmente quando o sr. ** disse que poderíamos fazer uma proposta acima do valor de 140 mil euros, que era o valor da única proposta que tinha.
Se fizéssemos uma proposta acima deste valor, praticamente nos garantia a aquisição desta moradia. O sr. *, explicou-nos que devido ao histórico de proposta, que posteriormente as pessoas desistiam, teríamos de juntar á nossa proposta, um valor monetário (3.000€), que nos garantiu a sua devolução caso a nossa proposta não fosse a vencedora.
O prazo para conclusão das propostas seria de uma a duas semanas, garantiu este senhor, e caso fizéssemos então a proposta acima dos 140 mil, ficávamos numa boa posição dentro deste prazo de comprar a moradia.
Não havia riscos de perder o dinheiro, pois garantiu que o dinheiro serviria de parte do pagamento da comissão da imobiliária em caso de ser a proposta vencedora e a compra realizada, ou a sua devolução garantida, caso não fosse a proposta vencedora.
Assim, assinamos uma proposta para aquisição da moradia, no valor de 142.500,00€ …fomos a um banco, acompanhados do sr. ** e fizemos as seguintes transferências para uma entidade e referencia que nos indicou:
- 3.000€ em duas tranches ( 1.500€ no dia 24 de maio de 2019) + ( 1.500€ no dia 27 de maio de 2019).
A partir do dia 27 de Maio, e dado o passar do tempo sem que nos indicasse para quando a conclusão desta venda judiciária, o sr. **, por telefone e sms, foi sempre adiando, adiando de semana para semana a conclusão deste processo, invocando que iria ter uma reunião com o administrador do processo para ficar concluído.
Perante a pressão principalmente da minha esposa, que telefonou ao sr. *, este disse para esperar uns minutos que lhe devolvia a chamada com “novidades”. Ligou á minha esposa passado alguns minutos e disse que se fizéssemos uma transferência de 1.000€ até ás 20 horas desse mesmo dia ( já no dia 27 de Julho) e antes das férias do administrador do processo, o negócio ficava concluído a nosso favor e seriamos a proposta vencedora. Acreditando nestas certezas, foi realizada mais uma transferência para a mesma entidade e referencia das outras já realizadas em Maio, agora no valor de 1.000€.
- 1.000€, que segundo o sr. *, seria para assegurar que a nossa proposta ganharia este concurso, efectuada no dia 18 de Julho de 2019.
Neste momento este senhor tinha em seu poder o valor de 4.000€ que nos pertenciam.
Acreditávamos inteiramente neste senhor que nos garantia esta venda, mas a partir desta data as respostas deste senhor eram quase nulas, adiando e adiando e quase nunca atendia o telemóvel. Referiu que o negócio estaria praticamente concluído, mas sendo Agosto e período de férias seria mais complicado. Começamos a estranhar, pois a pressa da última quantia pedida pelo sr. *, seria mesmo para concluir o processo antes das férias.

No dia 18 de Agosto, passamos pela moradia em Dume e verificamos que a vegetação tinha sido cortada, estava bastante mais limpa e com água na torneira no exterior da moradia e sinais de fechaduras mudadas. Tudo isto nos indicava que já havia pessoas que já haviam ter comprado esta moradia. Perante isto, ligamos ao sr. * que negou ter já vendido a moradia, que não sabia de nada, mas que iria averiguar com uma “reunião” com o administrador do processo.

Não querendo esperar muito para saber a verdade, a minha esposa, no dia 19 de Agosto, foi a São João da Madeira, sede da empresa, e ligou para se encontrar com o sr, *, que apareceu com a pressão dos contactos. Só que já sabíamos a verdade, pois o meu filho mais velho anonimamente telefonou ao sr. * mostrando-se interessado na moradia em Dume, ao qual ele respondeu que a moradia já tinha sido vendida.
Apesar de sabermos esta verdade, perante a minha esposa, continuava a dizer que não sabia de nada e disse que tinha uma reunião marcada no Porto com o administrador do processo da parte da tarde. A minha esposa prontificou-se a acompanha-lo nessa reunião, pois era seu direito saber toda a verdade. Marcada uma hora num centro comercial em Gaia…. O sr. * não apareceu, deixando a minha esposa e os meus filhos toda a tarde á espera !!!

A partir daqui apenas queríamos por direito a devolução dos 4.000€, ao qual nos foi mentindo por mensagens que diziam até que tinha feito um empréstimo para nos devolver o dinheiro, que tinha feito a transferência, que estava sem PC….e até nos ligou um advogado para um acordo de pagamento em duas tranches ( no Natal e em Março de 2020), mas até isto era mentira, pois não há vontade de nos devolver o dinheiro.

Perante esta burla, agimos judicialmente, mas o processo é lento.
Data de ocorrência: 26 de setembro 2021
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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