No dia 09/01/2025 acompanhei a minha mãe a uma consulta na Acústica Médica de Braga. Fomos atendidas pela funcionária Sandra que ligou para uma Técnica/Médica e lhe fez o exame por tele-chamada. Como esta detetou muita
cera nos ouvidos deu por terminada a sessão. Então, convenceram-me a aproveitar a campanha de rastreio da audição gratuitamente. Como não tinha nada a perder, aceitei. Tive que fornecer todos os meus dados à funcionária Sandra, para ela introduzir no computador. Durante a conversa, caí na asneira de dizer que sofro de Fibromialgia!
Rapidamente, o discurso mudou de assunto e a funcionária começou a dizer que tinha um diagnóstico de autismo, além de que também sofrera de dores muito fortes no corpo. Disse-me que soubera da existência de uma espécie de "pensos" feitos com o uso de nanotecnologia que, em contacto com a pele, tiraravam as dores e milagrosamente até rejuvesciam as células do corpo, ativando e potenciando as células estaminais.
Até levantou o cabelo louro para me mostrar o penso, em forma de círculo, que usava no pescoço. Mostrando algum interesse, embora desconfiada de burla, dei, oralmente, autorização para que o meu contacto telefónico fosse enviado ao vendedor do produto milagroso. No dia seguinte, fui contactada, via telemóvel, por esse senhor que, para meu espanto, possuía todos os meus dados pessoais (profissão, morada...) e que rederiu que tinha sido a funcionária Sandra que lhos tinha fornecido. É neste ponto que entra a minha queixa: a vossa funcionária tem o vosso consentimento para fornecer dados pessoais de clientes vossos a outras empresas? Mais, têm conhecimento e concordam com a situação de que essa pessoa, além de trabalhar para vós, está a tentar burlar os vossos clientes, tentando que os mesmos comprem produtos de outra empresa, vendidos por um charlatão, e que recebe uma comissão para o fazer?
Agradeço resposta a estas questões.
Data de ocorrência: 9 de janeiro 2025
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