No balcão da Avis, quando me deram o contrato, o único serviço extra que me foi oferecido foi o de GPS (e eu recusei).
No entanto, o funcionário da Avis requisitou sem o meu consentimento vários serviços extra (redução de franquia, redução de franquia de vidros, serviço de combustível e um pacote extra sobre o qual nem sei nada).
Ao dar-me o contrato, o funcionário diz-me para assinar em vários sítios, sem nenhuma explicação sobre os serviços extra e os seus custos associados, e eu sigo as suas instruções.
Chegada a hora de dar o cartão de credito, eu questiono o valor que me é pedido, uma vez que já tinha feito o pré-pagamento da viatura. A resposta do funcionário é que o referido valor é simplesmente uma caução (pelo que eu assumo, será devolvido caso não hajam incidentes).
Com esta técnica de apressar o cliente a assinar em vários sítios sem dar nenhuma explicação, o funcionário induziu-me erroneamente a contratar serviços que nem conhecia, nem queria, e efectivamente duplicou o valor da reserva. Mais, noto que mesmo quando questionado sobre o valor bloqueado no cartão de crédito, o funcionário não mencionou nenhum dos serviços extra (seguramente, de propósito).
Quando questionada sobre o incidente, o único que a Avis tem a dizer é que depois de assinado o contrato é vinculativo, e que o cliente é responsável pelo mesmo - ignorando por completo como os seus próprios funcionários obtêm essas mesmas assinaturas de maneiras, no mínimo, moralmente questionáveis.
Noto que não sou o único cliente afectado. Uma busca rápida no Google, revela várias queixas de outros clientes em situações idênticas, nomeadamente outras queixas neste mesmo portal e “reviews” no Google review.
Estas técnicas de “venda” são completamente deploráveis, mas aparentemente são suportadas pela Avis - e não me surpreenderá descobrir que os funcionários recebem uma comissão sobre estes serviços extra, e portanto têm o incentivo de os imputar aos clientes.
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