O Banco BPI criou um problema ao reclamante: emitiu um cartão de crédito BPI Classic defeituoso que originou quadriplicação de movimentos de várias transações induzindo em erro o reclamante que diariamente ia pagando o crédito que usava no referido cartão. No dia 31 de dezembro de 2024 deu conhecimento dos movimentos anómalos por contato direto com a Linha BPI Direto e no dia 01 de janeiro de 2025, por motivos de segurança, cancelou o cartão solicitando nesse mesma data a sua substituição por outro (porque está a obrigado a ter um cartão de crédito conforme obriga as condições contratada para um spreed de empréstimo à habitação mais baixo).
Os movimentos que de facto efetuou totalizam 1 080,56 euros. Contudo, os pagamentos que reclamante efetuou somam um total de 1 445,54 euros, sendo que da diferença entre estes valores, resultou um saldo a favor do reclamante de 364,98 euros - conforme se pode verificar no extrato que se anexa.
Mas nesse mesmo extrato também consta que irá ser debitado no dia 04 de fevereiro de 2025 na conta à ordem do reclamante 231,92 euros como montante a pagar.
Montante esse indevido. Aliás, quem deve é o BPI. O BPI deve 364,98 euros que consta como saldo a favor do titular do cartão.
Explicou o BPI que é erro. Erro?
Não tendo bastado os erros com os movimentos quadriplicados que fizeram com que o reclamante pagasse mais 364,98 euros a mais do que devia ao cartão de crédito à medida que o foi usando. Não bastou o BPI não ter estornado para a sua conta à ordem, como lhe foi pedido, o valor de 364,98 euros, o qual foi "creditado como saldo a seu favor" na conta cartão de crédito, como ainda informa que irá cobrar indevidamente, por erro, 213,92 euros.
Corre o reclamante o risco do BPI, no dia 04 de fevereiro de 2025 cobrar um valor que o reclamante não deve: 213,92 euros.
Acresce que ainda aguarda o estorno há mais de 20 dias.
Acresce que ainda não foi emitido o cartão de crédito de substituição e já decorreram 22 dias, sendo que o BPI informa que o prazo máximo de entrega do cartão é de dez dias úteis (o décimo dia útil após o pedido ocorreu no do 15 de janeiro e segundo a Linha BPI Direito, o cartão nem sequer foi emitido, tornando indisponível ao reclamante o valor de 364,98 euros)
Acresce que já fez dezenas de reclamações, dezenas de telefonemas e apenas lhe dizem para esperar.
Acresce que que nem o Banco de Portugal faz nada (esta já é a segunda queixa)
Acresce que não só o BPI lhe está a impedir a disponibilidade dos 364,98 euros, como não emitiu o cartão de crédito e ainda pretende cobrar uma quantia indevida. Tudo devido a erros e incompetência do BPI sem que ninguém dê uma resposta rápida ou se responsabilize.
Pelo exposto deverá o Banco de Portugal tomar todas e as necessárias medidas para impedir a cobrança do valor no cartão de crédito de 213,92 euros no dia 04 de fevereiro de 2025, assim como deverá providenciar junto do BPI pelo estorno de 364,98 euros e a emissão do cartão de crédito.
Esta situação é inadmissível e não pode acontecer, mas está a acontecer.
O BPI faz o quer quer impunemente.
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 1 de janeiro 2025
Acontece no fim de cada mês exatamente com meu cartão BPI clássic. Desde que houve transferência do cartão antigo para este novo.
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