Sou cliente do barclaycard (então Citibank) há cerca de 13 anos. Nunca tive qualquer problema com os mesmos, cumprindo todas as minhas obrigações pelo uso do cartão, nesta altura com uma linha de crédito de cerca de 9000 euros, sendo o mesmo um Platinum Travel (produto topo de gama). O meu cartão expira este mês e, inesperadamente, recebi uma carta da srª. dª Inês Medina informando-me que "nos termos da lei, neste momento não reúne as condições necessárias para a renovação do cartão". Surpreendido, fui verificar o que se passava e descobri que o meu nome passou a constar da lista de utilizadores de risco do BdP por uma dívida com 20 anos, da qual eu era só um dos titulares, ao B.F.E (Banco de Fomento Exterior), entretanto extinto e que o BPI (que adquiriu os activos do mesmo), diligentemente e apesar de utilizar o meu dinheiro como contribuinte para a sua recapitalização, faz questão de continuar a comunicar, igonorando até o prazo legal de prescrição de dívidas (20 anos), segundo o Cod. Civil. Passam, portanto, todos os utilizadores do Barclaycard a estarem informados que, não obstante a "enormidade" de juros e o facto de cumprirem exemplarmente todas as suas obrigações (inclusivamente o abatimento regular de todo o capital de dívida); estão sujeitos a que um "esqueleto" insolúvel deste tipo lhes apareça (muito anterior ao contrato de adesão) e o Barclaycard os "entale" desta maneita inesperada. Acresce que, recentemente, uma das causas consideradas ilegais e abusivas pelos tribunais para a anulação de cartões de crédito foi precisamente o facto do nome do utilizador constar nesta lista ad-hoc sobre a qual, acrescente-se, o BdP esclarece que não tem qualquer tipo de responsabilidade, limitando-se a comunicar "de olhos fechados" a informação que recebe da banca comercial
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