Barclaycard - Sem acesso ao crédito

Exmos Senhores, Já é a 2ª reclamação que faço desta entidade. Passa-se o seguinte: Está quase a fazer um ano que mudei de residência, de Rio de Mouro para Lisboa. Como já vos informei na anterior reclamação, de imediato telefonei para o Barclayscard a relatar tal facto. Disseram-me que tinha de fazê-lo por escrito (o que é o correcto) e que enviasse um comprovativo da nova morada. Podia ser uma factura do gás,ou da água. Como decidi arrendar a nova casa em nome do filho que vive comigo, enviei digitalizado um comprovativo de morada da Caixa Geral de Aposentações. Continuei sem receber nenhuma correspondência do Barclayscard, pelo que me vi forçada a telefonar todos os meses para esta entidade para saber o valor a pagar, via multibanco, pelo que tenho os pagamentos em ordem. Como achei estranho continuar sem receber nenhuma carta ou telefonema da parte desta entidade, telefonei a perguntar o que se passava para que tal acontecesse. Fizeram o "enorme favor" de me anunciar que o banco não aceitava o documento da Caixa Geral de Aposentações como comprovativo de morada. Informaram-me então que teria de ir à Junta de Freguesia solicitar o comprovativo de morada, assinado por duas testemunhas. Assim fiz e enviei o documento por fax, como me foi dito que fizesse. Esperei. Porém, e novamente, a ausência de qualquer carta ou telefonema, bem como a recusa do acesso ao meu crédito com as palavras "Não autorizado pelo seu banco" de cada vez que tentava levantar dinheiro nas máquinas multibanco, alertaram-me para o facto de que qualquer coisa estava a correr mal. Telefonei novamente. Fizeram-me então saber que o banco só aceitava o atestado de residência da Junta de Freguesia se eu enviasse o documento original, o que recusei por achar insólito. Sugeriram-me que autenticasse a fotocópia num notário e a enviasse de novo ou então uma fotocópia do comprovativo de pagamento do IRS. Entretanto, e enquanto este assunto não se resolve de vez, suponho que o banco continua a enviar a correspondência com os meus dados pessoais para a minha antiga morada, em Rio de Mouro, o que considero ser extremamente grave. Como sou professora reformada, cheia de encargos, entre os quais ter um filho doente em casa há mais de um ano, dois netos a meu cargo,sem contar com os cortes permanente ou pontuais no meu vencimento, não posso solicitar um advogado "pro-bono" à Segurança Social. O que pretendo dizer com isto é que estou sujeita ao péssimo serviço deste banco, com a agravante de os meus dados pessoais e confidenciais estarem a ser enviados para as pessoas que alugaram a casa onde habitei, em Rio de Mouro. O banco sabe disto e continua a fazê-lo, o que é crime de devassa da minha vida privada. Depois do que tem acontecido à nossa Economia por causa da actuação criminosa de, pelo menos, três dos nossos bancos, penso que está na altura de divulgar este a atitude do Barclayscard face aos que pagam os créditos rigorosamente, mesmo com a ausência de um serviço de informação ao cliente minimamente funcional e com a garantia de confidencialidade que deve ser o valor prioritariamente defendido por qualquer entidade bancária. Com os melhores cumprimentos, Isabel Malheiro do Vale