WiZink - Prepotência, insensibilidade e incumprimento das condições contratuais

Boa tarde:
Segue o meu testemunho relativamente ao modus operandi desta instituição que já vem, há anos, infernizando a minha vida financeira.

Em 2019 foi-me proposto aumento de plafond do cartão Wizink dos 6900 para os 8000€, bastando para tal efetuar o envio dos documentos pretendidos para atualizar informações (recibos salários, morada, etc).
Resulta que passadas 2 semanas comecei a utilizar o suposto aumento de plafond, fui levantando dinheiro e não me foi posto qualquer entrave ("Operação não autorizada pelo seu banco" ou "Ultrapassa plafond cartão"), pelo que parti do principio que o referido aumento de plafond estava efetivamente contratualizado.
Utilizei o cartão ate ao limite proposto, não sendo possível ultrapassar os referidos 8000€, como seria de esperar.
Qual o meu espanto quando recebi o extrato do mês seguinte a dizer que tinha ultrapassado o limite de credito em mais de 1000€ (a diferença entre o plafond antigo - 6900€ - e o proposto - 8000€)!

Pelas informações que recebi, delegaram qualquer responsabilidade, alegando que eu tinha de - periodicamente - verificar os meus extratos na área de cliente.

Ora, varias questões surgem:
- Se foi proposto o aumento (por parte deles) o aumento dos 6900 para os 8000, e me foi possível levantar dinheiro ate perfazer aproximadamente o valor do plafond, fiz mal em considerar que o aumento de plafond tinha sido efetivamente contratualizado?
- Mais, se o referido limite não tivesse sido aumentado, e se tivesse mantido nos 6900€, não seria suposto o cartão estar bloqueado/limitado a esse valor? É que por vezes utilizei o cartão em compras, e se ultrapassa-se o plafond, em apenas 20 ou 30 euros, ele automaticamente recusava a transação, porque não aconteceu isso!?!?

Ora, obviamente, eu não tinha como pagar mais de 1000€ de prestação num mês como pretendiam e foi-me proposto um acordo de um ano, em que ia pagar menos juros (que os juros ditos normais dele é de cortar a respiração), ficando a pagar sensivelmente 115 euros por mês, com data de pagamento ate 20 de cada mês.

Resulta que em Abril efetuei o pagamento da mensalidade em 6 de Abril, e o mesmo não foi considerado como sendo a prestação desse mês mas sim um "reforço" do pagamento do mês anterior (considerando assim 115€+120€, um total de pagamento de 235€ no mes de Março).

Julgando que tinha as contas em dia, fui contactado na ultima semana de Março dando conta que não tinha efetuado o pagamento da prestação de Abril, e que tinha de pagar pouco mais de 95 euros ou iriam ter de comunicar ao banco de Portugal o "atraso".

Expliquei o sucedido, em que afinal paguei cedo demais a prestação de Abril. Mas isso não impediu que tivessem comunicado o meu nome ao banco de Portugal, portanto borrifaram-se para o facto de ter pago 2 prestações num só mês.

Acabei por, mesmo assim, pagar os 96€ a dia 5 de Maio. E a prestação de Maio, a 20 de Maio.

Sendo assim, o meu nome consta no BdP numa altura que procurava um credito e o mesmo foi negado graças a esta bela atitude de quem não teve em conta esta situação. Eles erraram na situação do aumento de plafond, e eu calei e comi, com todos os prejuízos para mim e eles não tiveram a mais mínima consideração nesta situação, mesmo tendo-lhes explicado o sucedido.

Boas. É com agrado que vejo que a situação foi resolvida. Já agora, como a mesma foi resolvida? Importa saber. Tipo, assumiram finalmente a vossa quota parte de culpa ao permitir que um cartao, supostamente bloqueado ao uso de 6900€, desse para utilizar ate aos 8000€? Que curiosamente foi o plafond por vos proposto, para o qual enviei a documentação requerida, e que na pratica foi concedido mas na teoria e nos papeis permanece o plafond antigo, de forma a vos gerar mais lucros por excesso de utilizacao, e mais nao sei o que, fora os altos juros? Pergunto eu ... resolveram, de que forma?? Da mesma forma ate agora, ou vão ao menos atenuar o vosso erro e permitir-me, como ja requeri, a continuação do plano de pagamentos mais vantajoso, por forma a pagar a suposto excesso de credito?

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