Bom dia,
Comprámos à cerca de um mês o aparador "KYLE" na beliani, que devido a razoes pessoais só abrimos e começamos a montagem 2 semanas depois. Durante a montagem descobrimos vários defeitos em múltiplas peças, para além de que o manual continha vários erros, dificultando a mesma.
Como os defeitos eram em peças visíveis, decidimos trocar e pedir devolução completa de acordo com o Decreto-Lei n.º 84/2008, de 21 de Maio, sobre certos aspetos da venda de bens de consumo e das garantias a ela relativas, o consumidor que adquire um bem defeituoso tem o direito de exigir a reparação, um desconto sobre o preço ou a respetiva devolução com reembolso, sendo que a escolha é sempre do consumidor.
Contra a referida lei, beliani ofereceu simplesmente reembolso parcial em voucher e com o envio de nossa responsabilidade, tanto esforço como o preço de 40 euros, defendendo-se que são normas internas. Uma vez que a referida legislação não prevê a emissão de voucher e prevalece sobre quaisquer normas internas da Beliani, o reembolso do artigo deveria ser feito sem quaisquer custos e esforço adicional, considerando que a beliani vendeu um produto defeituoso.
A beliani para além de não respeitar a lei negando a devolução do dinheiro em totalidade dificultou todos os passos do mesmo, ao ponto do supervisor Português perguntar a minha namorada "Porque e que não teve tempo para abrir a encomenda nos 14 dias?", em que obrigou a minha namorada a responder: "O meu pai morreu a 2 semanas, desculpe se não tive tempo para bricolage". O cliente nunca tem de dar justificações da vida pessoal, principalmente quando se trata de uma devolução devido a um produto defeituoso.
Volto a relembrar que apesar da beliani ser uma marca sediada na Suécia, ao vender em Portugal tem de respeitar a lei Portuguesa. Nunca tivemos uma experiência pós-venda tão má, ao ponto de chamar a isto criminoso.
Data de ocorrência: 10 de novembro 2021
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