Boa tarde.
Adquiri na Bimba & Lola da loja das amoreiras uma pulseira no dia 15/06 do presente ano. No dia 04/07 (3 semanas depois), a dita pulseira parte-se aquando da colocação da mesma. Hoje dirigi-me à loja em questão para tentar entender se a situação seria normal. A senhora que me atende ao balcão, sem dirigir uma única palavra, responde que a pulseira vai ter que ser enviada para o departamento de qualidade da marca (em Espanha), processo esse que tem um prazo de 30 dias, suponho que úteis. Perante a resposta que me foi dada, retorqui que não aceitava da marca esse tipo de resposta e que teria que existir uma outra forma de solucionar o problema, visto que estávamos perante um caso obvio de falta de qualidade do material em questão. A reação da pessoa que me estava a atender é chamar uma outra colega e reportar a essa mesma colega (depois de explicada a situação) que a cliente não aceita a solução que está a ser apresentada. Esta nova funcionária faz uma chamada, fala qualquer coisa e dá-me o telemóvel para as minhas mãos, sem tão pouco me explicar com quem é que iria falar ao telefone. Perante esta situação, questionei a funcionária à minha frente com quem iria falar que me respondeu que era com a encarregada. A encarregada reproduz novamente as informações já prestadas pelas funcionárias presentes na loja, ao que eu respondo que como cliente não aceito a resposta que me está a ser dada, por três motivos: 1) o artigo nem 1 mês tem (ressalva importante que a utilização dada por mim à pulseira nem é numa base diárias, mas ainda que fosse suponho que seria de aguentar a finalidade a que se propõem sem partir); 2) não entendo que o cliente (neste caso eu, mas como outro qualquer) tenha que ficar a aguardar que o gabinete de qualidade avalie a situação, ficando sem o artigo adquirido nem com a devolução do respetivo valor; 3) que tipo de avaliação vai ser feita pelo dito departamento, quando o artigo em questão está em perfeitas condições, tirando o facto de estar partido. A encarregada de loja reproduz novamente o discurso já efetuado, acrescentando uma nova informação: caso tivesse acontecido até 15 dias depois de ser adquirido, então sim podia ser feita a devolução do mesmo. Depois de ter voltado a referir que não aceitava este tipo de solução da marca, a encarregada responde-me 'Não aceita? Tem bom remédio, temos pena'. Posto esta afirmação, referi à encarregada de loja que iria reclamar no livro de reclamações e que a acrescentar a toda a situação, não entendo como é que não há ninguém responsável na loja que possa falar directamente com o cliente, sendo que este tem que falar através de um telemóvel entregue pela funcionária. Ora aqui levantam-se duas questões: 1) O péssimo atendimento prestado tanto pelas funcionárias, que durante o processo de reclamação ainda fizeram troça da situação, dizendo que não estão habituadas a reclamações e que não sabem o que entregar ao cliente, com ar de gozo literalmente, como pela própria encarregada de loja cuja forma como se dirigiu ao cliente, me parece inaceitável; 2) Como é que a Bimba & Lola tem um procedimento interno que vai contra a lei que é praticada em Portugal. Basta para isso consultar o Decreto-Lei nº 67/2003 atualizado pelo Decreto-Lei nº 84/2008 que prevê a possibilidade de um prazo de dois meses para efetuar devolução ou receber devido reembolso de um artigo com defeito. Fico a aguardar resposta da marca, tornando desta forma pública a reclamação que fiz no respetivo livro de reclamações, sendo que a mesma vai ser encaminhada para as devidas entidades responsáveis.
Data de ocorrência: 7 de julho 2019
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