Desde que a minha mãe entrou no lar, a 11 de janeiro de 2022, com uma mensalidade de 1250€, sofreu dois aumentos, quando no contrato de prestação de serviços, refere um aumento anual.
Oito meses passados, em novembro do mesmo ano, houve um aumento de 20€.
Em fevereiro de 2023, novo aumento de 5% sobre o valor base praticado, passados apenas 3 meses da anterior atualização.
Envio email revelando o meu descontentamento e pedi esclarecimento sobre os dois aumentos no espaço temporal de um ano. Apenas recebi a informação que o motivo estava descrito no Mail enviado anteriormente ( aumento dos custos de fornecedores) sem darem resposta à questão dos dois aumentos.
Na ausência de esclarecimento continuei a transferir 1270€. Mas, preocupada com a legalidade, porventura da situação, e incumprimento da minha parte, reforço, por email, um pedido de esclarecimento e, na ausência deste, continuei a transferir o mesmo valor. Recebo novo email, ignorando totalmente a minha exposição, referindo somente, que tinha havido um erro de faturação: que desde fevereiro o valor seria de 1334€ e não os faturados 1386€. Resposta ao que não questionei.
Presencialmente, falei com a Diretora Técnica, mostrando-lhe a minha preocupação do ocorrido. Aconselhou-me a falar com o Sr. António Ramiro, da Direção. Assim o fiz. Dirigi-me ao Lar , pedi para lhe falar, comunicou à funcionária para eu esperar e não me atendeu, após algum tempo de espera ordena- me que agende uma reunião.
Começo a receber, via email, contas correntes da mãe, com o saldo em dívida.
Peço novo agendamento e é marcado em período laboral. Peço que possa ser após as 17.30h, quando saio. Diz que só me recebe até às 12h , de qualquer dia.
Refiro que tal como é do seu conhecimento ( pois trabalho no colégio conjunto ao Lar, propriedade da sua irmã ) me é difícil pois estou a trabalhar com crianças.
Não facilita e ameaça o tratamento do caso com advogado.
Dias depois encontra-me no parque de estacionamento da instituição ( Colégio e Lar) dirigiu-se de forma indelicada e ameaçadora, que ia colocar a situação no advogado, que a minha mãe tinha 30 dias para sair... Sem permitir que eu falasse.
O mais grave deste pequeno encontro é que o sr. está em litígio com a sua irmã e acusou -me de estar do lado dela e, repetindo várias vezes de forma agressiva, que eu tinha escolhido o lado errado.
Inacreditável o que ouvi, esta situação deveria ser tratada como qualquer familiar de uma utente do Lar e não como uma retaliação direcionada à minha pessoa.
Nunca pensei não pagar o aumento se for legítimo, só pretendo saber se o é.
Hoje, dia 22, dirigi-me ao Lar e pedi o livro de reclamações. Na sua ausência disseram- me que não sabiam onde estava. Telefonaram-lhe e pediu para me comunicarem que a secretaria já se encontrava fechada para ir na segunda-feira.
Mais uma ilegalidade, o livro tinha que me ser entregue pois é um direito que assiste a qualquer consumidor.
Na impossibilidade de o fazer recorri ao vosso portal para apresentar a minha situação.
Desejo alguma orientação da vossa parte pois já não consigo dialogar com o senhor.
Aguardarei Feedback.
Grata
Maria Amorim
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 22 de setembro 2023
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