Desde janeiro de 2018, solicitei a minha Pensão por Invalidez à C.G.A. Tenho 58 anos de idade, sofro desde outubro de 1963 de Poliomielite infantil, originária de vacinação que usa o vírus inativo, abrangendo os membros superiores e inferiores. Ao longo da minha carreira contributiva ( cerca de 38 anos de descontos), fui fazendo face ao meu dia, com diversos trabalhos de âmbito Administrativo numa empresa de transformações de carnes, em Alcains, durante quatro anos, abrindo falência passando para o IFADAP em 1981 até 1985, passando os três anos seguintes, como fiel de armazém numa empresa de eletricidade de alta tensão no Cacém, candidatando-me em 1988 ao concurso do Ministério de Educação, na categoria de Assistente Operacional, onde exerci funções na Escola Secundária de Matias Aires, nos pavilhões, P.B.X. e portaria, durante cerca treze anos, e após novo concurso para a carreira Administrativa na Segurança Social num serviço de atendimento na Loja Cidadão do Cacém. Em 2009 tive uma queda, na qual parti a tíbia e o perónio na perna esquerda, o que estive internado e nunca mais tive mobilidade, nem consigo andar sózinho mas onde já tinha dificuldades no meu dia-a-dia, tais como assinar, carimbar, tirar fotocópias a processos, etc. onde fazia a minha deslocação de casa/serviço numa scooter de mobilidade. Atualmente devido ao sucedido, encontro-me numa situação de ACAMADO, sem meio de sobrevivência, casado com 2 filhos e mulher desempregada, solicitei a Pensão, em 18 de setembro de 2018, no qual foi indeferido, foi-me solicitado um médico para o recurso da mesma em 22 de novembro de 2018, mantendo-se o indeferimento. Aguardei dois anos como consta na lei, e em 2021 (Janeiro), solicitei de novo a mesma Pensão, no dia 18 de Fevereiro, e no dia 23 do mesmo mês, recebo de novo como resposta: INDEFERIMENTO, alegando não existir motivo para a incapacidade absoluta e perante para o exercício das funções ou para toda e qualquer profissão. Nesta ultima junta médica, o próprio Ortopedista que me avaliou, reparou que não havia qualquer resistentabilidade nos membros inferiores, para a mobilidade, ficando agora pendente de terceiros.
Ora assim sendo questiono, como se Indefere um processo de um beneficiário que está numa situação de "ACAMADO", ao ponto da minha esposa me levantar da cama, dar banho, vestir-me, ajudar-me na locomoção, entre outras necessidades.
Sem mais apelo à vossa sensibilidade, e prontifico-me a qualquer exame que pretendem, pois quero ver este assunto encerrado, ou seja cerca de 38 anos de contribuições os meus direito como aposentado...
Um bem haja, aguardado resposta ao exposto, sou Albino Monteiro (917200778)
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 28 de fevereiro 2021
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