No dia 21/04/2020, a CGD tomou finalmente uma decisão sobre a conta do meu Pai, após mais de mês e meio em que apenas a bloqueou, sem me permitir o acesso (como Acompanhante do meu Pai, após decisão nesse sentido do Tribunal). Esta decisão (errada, a meu ver) referia que a conta apenas poderia ser movimentada com autorização dos dois (minha e do meu Pai).
No dia 24/04/2020, desloquei-me à CGD de modo a desbloquear o assunto, juntamente com o meu Pai (isto porque a CGD, em plena pandemia, apenas permitia resolver o assunto presencialmente. não aceitava um documento assinado por ambos).
Foi deixada na conta do meu Pai o valor suficiente para pagar a próxima prestação do empréstimo à CGD, bem como cerca de 50 euros remanescentes.
Assim, foi com a maior surpresa que o meu Pai recebeu 2 cartas da CGD:
- uma carta datada de 06/05/2020, com aviso de incumprimento sobre o pagamento do empréstimo, com um valor de comissões de 36.04 euros (muitissimo superior ao cobrado em cada prestação de empréstimo);
- uma 2ª carta datada de 11/05/2020, com juros de mora sobre um Cartão Leve, que acrescenta 8.62 Euros à dívida de 21,66 Euros (aparentemente não cobrada, por motivos apenas imputáveis à CGD) deste cartão.
Pelo que me explicou o meu gestor de conta da CGD (mas que não é do balcão do meu Pai, sito nos Aliados), a cobrança destes montantes deverá ser feita em modo manual, visto que, pelo que me comunicou, a conta do meu Pai se encontrará bloqueada, não permitindo movimentos (inclusive da própria CGD).
Esta cobrança manual terá, apenas e só, de ser realizada pela CGD. Pelo que é absurdo e abusivo a CGD enviar cartas a informar que não consegue cobrar os montantes e, ainda por cima, cobrar Comissões de penalização por algo que apenas a si lhe compete fazer.
Data de ocorrência: 23 de maio 2020
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