Boa tarde,
Em Janeiro de 2022 dirigi-me à CGD para aferir que montante teria disponivel para avançar com a construção de uma moradia. Foi alinhado um valor inicial de 215.000€ (que embora por fechar foi transmitido um grau de confiança elevado).
Com base nisso, avancei com os projetos junto do atelier de arquitetura. Quando fechada toda analise, afinal o valor financiado já não seriam os 215.000€ mas sim 200.000€. Após negociação, ficou então acordado um valor de 206.000€. Fui informado em Março de que em Abril o BDP iria rever as condições de crédito reduzindo para 37 anos o prazo de financiamento, partilhei proativamente esse tema com a CGD e acelerei o processo junto do atelier de forma a ter toda a documentação necessária atempadamente. Algo que foi feito com sucesso, tendo a CGD transmitido total certeza de que aquelas condições estavam pré-aprovadas pelo que o prazo jamais seria revisto para os 37 anos e não os 40 acordados.
Fiquei descansado e considerando que seria necessária a licença de construção para avançar com a escritura e que para tal apenas tinha um prazo de 3 meses, fizemos um compasso de espera para que a camara emitisse a licença.
Ora em finais de Maio dirigi-me à CGD com vista a perceber o que faltava para se fechar o processo e avançamos com o processo de financiamento.
Para minha surpresa e total incredulidade, recebo a indicação de que afinal o valor financiado agora seria de 180.000€ porque a Euribor subiu e porque agora o prazo eram 37 anos.
Desde então o suporte da CGD tem sido insuficiente, tendo sugerido zero soluções com vista a levar este processo a bom porto. Se existia um risco, deveria ter sido comunicado. Se existe agora um entrave, tem de ser discutido e procuradas soluções.
Eu como cliente é que tive de sugerir potenciais soluções pese embora não tenha certamente o mesmo conhecimento do sistema bancário português.
A CGD sabia de inicio que existia a possibilidade de incrementar o meu rendimento liquido uma vez que tinha a possibilidade de deixar de ter carro de serviço e passar a receber o valor correspondente no vencimento. Jamais isso foi sugerido pela CGD.
Após eu ter apresentado novamente essa solução, avancei com essa alteração, entreguei o novo recibo, entreguei um documento da empresa com as minhas condições contratuais e a resposta acabou por ser a mesma.
O valor não foi aprovado. Ok, compreendo mas então que solução a CGD precisa? Se sem aumento do rendimento liquido o valor financiado era 180.000€, com este aumento não existe um novo valor?
Entretanto e continuando focado em procurar uma solução, disponibilizei-me então a ter fiadores (algo que nunca quis de inicio) e entreguei toda a documentação necessária há 7 dias atrás, zero resposta à data.
Tambem enviei um email a solicitar um contacto telefonico ou uma reuniao na agencia (tal como havia acontecido anteriormente) , tambem zero resposta à data.
Abri tambem em Julho uma reclamação no canal devido que é o Centro de Operações, do qual recebi eventualmente a resposta de que a agencia das Patameiras estava a preparar uma nova proposta. Já me dirigi à agencia e desconheciam sequer esta informação pelo que tambem gostaria de saber que proposta é esta.
Portanto um processo de construção iniciado com base na confiança depositada naquele que sempre foi o meu banco toda a vida e com quem já adquiri um imovel no passado, que tem todo o meu historico bancário e sempre cumpridor, está neste momento comprometido quando, como estava previsto, as obras até ja iniciaram!
De referir ainda que é incompreensivel como é que outros bancos, mediante exatamente a mesma documentação, se disponibilizaram a financiar um valor superior aos 180.000€ que a CGD me indica.
Agradeço que a CGD seja construtiva e coerente nos numeros que apresenta e que suporte os seus clientes com decadas de historico de forma positiva.
Data de ocorrência: 8 de agosto 2022
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