No dia de hoje 21-05-2022, dirigi-me à Calzedonia do Loureshopping para comprar os meros collants. Pedi o tamanho 4 na cor Bronze e a colaboradora Joana Silva, indicou-me que estava indisponível, eu questionei então em tamanho estava ao que me indicou que havia no tamanho 3, ao que, sem eu questionar ou pedir opinião, a colaboradora Joana Silva, olha para mim e diz " Tamanho 3 não, o M visto eu que visto o 36", eu comecei por ignorar, e disse que levava o tamanho M, ao que a Joana Silva indica que eu posso encomendar o tamanho 4. Foi aí que me irritei e disse " Eu levo o M pode ser? " E volta a insistir comigo que posso romper as meias e foi então que decidi não me calar e perguntei-lhe se por acaso sabia o tamanho que eu vestia e que a situação estava a tornar-se desagradável. A colaboradora Joana Silva, em momento algum parou para me ouvir ou sequer perceber que tinha acabado de ser inconveniente comigo. Acabei por desabafar que a acabei de ser mãe e é desagradável sentir o meu corpo avaliado com tanta insensibilidade. O segurança acabou por vir à loja porque me exaltei. Não compreendo como é que uma pessoa ainda para mais lidar com uma cliente não sabe parar. Eu estava a tentar explicar que senti-me desconfortável com a opinião, que eu não pedi, e pela forma como foi dada, e a Joana Silva simplesmente não quis ouvir e inclusive disse que não tinha de deixar dar a opinião dela eu é que tenho de me sentir bem comigo mesma. Claro eu compreendo, mas como recém mãe, com o corpo ainda todo alterado do parto, acho que tenho direito em estar mais sensível e de me ser respeitado o meu espaço, se eu não pedi ajuda nem opinião relativamente ao tamanho, uma colaboradora vossa não tem de mim quase obrigar a levar um L. Eu sou vossa cliente Há anos e conheço bem os vossos tamanhos. Eu sei que o M iria servir, e se rompesse, o problema é meu.
Entristece-me também o facto de a Joana só ter-se Apercebido do estado em que me deixou quando o meu marido aparece na loja e me pergunta o que se está a passar, eu enervada desatei a chorar, e a Joana ainda diz que não tem culpa do meu estado.... Claro que não, eu é que devia Sentir-me bem com o meu corpo...eu não tenho o direito de me sentir menos confiante num dia em que o parto e a gravidez se notam no meu novo corpo.
A meu ver não era suposto ter-me sentido tão desconfortável numa das vossas lojas a comprar uns simples collants, que para mim é quase uma rotina.
Falamos de emancipação das mulheres a toda a hora.. Mas enquanto as mulheres fizerem isto umas às outras nada muda.
Data de ocorrência: 21 de maio 2022
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