Exma. Senhora Presidente da Junta,
Venho por este meio indagar porque motivo no dia acima referido, havia 6 campas livres, sendo que 5 estavam na parte nova do cemitério prontas a serem usadas e a sra.insistiu na que se encontra junto ao muro do cemitério, de onde foram retiradas ossadas e que já várias famílias recusaram.
Nesse dia afirmou que tínhamos campa de família, deixe-me esclarece-la, NÃO temos campas. O que considera campa de família talvez seja uma campa que as minhas primas pagam anualmente referente ao pai delas. A outra tem as ossadas dos meus avós e tio que ao longo de muitos anos tem sido paga anualmente pela minha mãe ou meu pai e até por mim. Como é óbvio ninguém da minha família comprou campas no cemitério de Baleizão!
A sra. tem autonomia financeira e administrativa e como fez questão de referir nesse dia, " manda" no cemitério. Ao ler atenciosamente os estatutos não consta em nenhuma alínea, nenhum critério proibitivo de o meu pai ficar numa destas 5 campas a meio do cemitério e não onde termina o mesmo junto à parede, que como bem sabe melhor do que eu, a inclinação leva tudo e deixa as campas adjacentes à parede, submersas com todo o tipo de material, desde lama, pedras, jarras, flores, e outros objetos.
A minha pergunta é muito simples, porque não nos deu a oportunidade de entre 6 campas, ficarmos numa das cinco novas, com a finalidade de podermos comprar e deixar preparada para 2 corpos ??? Era assim tão difícil?......
Não pedíamos nada de extraordinário nem impossível de realizar no pior dia das nossas vidas.
Data de ocorrência: 21 de setembro 2022
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