Sou residente na Rua do Corvo (Largo do Poço) e vejo o meu descanso defraudado por um indivíduo que finge tocar órgão por trás de um instrumental a troco de moedas. A acrescentar a este ruído o senhor ainda canta a um nível muito ruidoso. O ruído começa por volta das 09h da manhã e prolonga-se pelo dia fora.
Estou assegurada que o senhor não possui qualquer licença que lhe valide todo este ruído.
Em adição a isto, todas as noites o Salão Brasil apresenta níveis de decibéis estridentes que fazem estremecer a fachada do meu apartamento.
O edifício do Salão Brasil não apresenta qualquer adaptação na sua estrutura para emitir som, como por exemplo, janelas duplas.
Eu trabalho por horários rotativos, e se sair tarde, no outro dia de manhã não consigo descansar por causa do indivíduo do órgão.
Se entrar cedo no trabalho, nesse mesmo dia à noite não consigo descansar por causa do Salão Brasil.
Ao contrário do indivíduo fraudulento do órgão e do Salão Brasil, eu não faço uma utilização lucrativa do largo do Poço, antes pago uma renda mensal para habitação e não percebo porque vejo diariamente o meu descanso defraudado por ruídos externos.
Acredito na sã convivência entre todos, mas com limites e respeito pelas liberdades individuais, porque de outra forma, o que me impede a mim de pegar num microfone e ir para um local público emitir ruídos??
Tudo leva a querer que a Câmara Municipal é negligente neste caso e no que toca à manutenção da Baixa da Cidade e suas necessidades.
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