Eu moro na Praça Nuno Rodrigues dos Santos (Sete Rios) em Lisboa na Urbanização das Laranjeiras.
Atrás do meu prédio passa o Eixo Norte-Sul que só por si já é uma infraestrutura excessivamente agressiva em termos visuais e de ruído, sem que a CML tivesse em tempo oportuno colocado as barreiras acústicas necessárias como fez noutros locais.
Mas não é esse o tema da minha reclamação atual.
Mesmo atrás do meu prédio existe uma passagem superior ao Eixo Norte / Sul, onde junto ao encontro se instalaram uns romenos que vivem em condições degradantes.
De facto, esta situação é pior do que as barracas que existiam no Casal Ventoso e que em boa hora a CML erradicou.
SÓ QUE AGORA É NUMA ZONA PRETENSAMENTE NOBRE QUE OS MORADORES SÃO FORÇADOS A TER, MESMO À PORTA DE CASA, UMA SITUAÇÃO AINDA PIOR QUE OS BAIRROS DA LATA.
As minorias imigrantes podem ter diretos mas não o de imporem aos cidadãos portugueses um espetáculo degradante, vivendo ao relento em espaços públicos junto de habitações, sem respeitarem as mais elementares regras de higiene e salubridade
Face às inúmeras queixas apresentadas pelos moradores a CML retirou por várias vezes os romenos do local mas eles, sem qualquer respeito pelas leis dum país que não é o deles, voltaram ao local (e aí continuam).
Se a estratégia que a CML tem seguido não resulta deverá encontrar outra que seja mais eficaz. Insistir numa estratégia completamente falhada não é uma atitude inteligente.
Terá por exemplo que se efetuar um aterro em talude contra a parede do encontro da passagem superior para que aquele espaço deixe de ser utilizável pelos romenos.
Continuar assim é que não é solução!
Eu sou um cidadão que se farta de pagar impostos e agora vivo num local, pretensamente de bom nível, mas que é pior que um bairro da lata.
Parece-me uma hipocrisia que a CML coloque ecopontos na minha urbanização e depois permita que haja pessoas a viver ao relento em condições degradantes e chocantes para os moradores!
Esperando que a minha reclamação tenha seguimento apresento os melhores cumprimentos
Pedro Aires Pereira
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