Câmara Municipal de Lisboa - Candeeiro de rua apagado desde outubro de 2019 (i.e.: há 6 meses!)

No início do mês de Outubro de 2019 o candeeiro localizado na Rua da Estrela, em frente ao nº29, deixou de funcionar. No dia seguinte entrei em contacto com Câmara Municipal de Lisboa, no sentido de reportar esta situação, para que a mesma fosse resolvida com a maior brevidade possível. Desde esse dia, já entrei em contacto com a CML mais de vinte vezes através de todos os canais disponíveis para o efeito: telefone, e-mail e APP. O único desenvolvimento que ocorreu até ao momento foi o facto de em meados de Novembro, já após inúmeros contactos meus e de outros vizinhos, alguns funcionários da CML terem-se deslocado ao local para apenas remover a lâmpada LED que danificada. Quando interpelados por um vizinho acerca do motivo pelo qual não colocaram uma nova lâmpada, indicaram que as mesmas demoram bastante tempo a serem substituídas, pelo facto de a CML não ter um stock das mesmas. Após as inúmeras insistências feitas junto do serviço "Na minha Rua" (que não serviram para nada), reporte da situação à Junta da Estrela (que indicou que resolução desta situação teria que ser feita junto da CML), sugeriram-me que fizesse uma exposição à CML, utilizando um formulário específico. Fiz uma exposição por email com a referência CML-603574-W4Z8, cuja recepção foi confirmada no dia 11 de Março e à qual nunca recebi qualquer resposta. Tentei também falar com o serviço de iluminação pública da CML, para o qual me deram já cerca de cinco números de contacto diferentes, nunca tendo conseguido chegar à fala com ninguém. Estamos neste momento em finais de Abril de 2020, passaram já 6 meses desde que esta situação foi reportada e até ao momento continua sem ser resolvida, sendo que a CML não fornece a indicação de qualquer motivo para que esta situação se mantenha, sendo que a actual situação de Estado de Emergência não poderá ser utilizada como desculpa, dado que antes desta situação tinham já passado 5 meses sem qualquer acção. Solicito assim, a resolução imediata desta situação que afecta gravemente a segurança nocturna desta rua (a qual fica completamente às escuras) e que já se tornou ridícula pela sua demora. Nasci e sempre vivi em Lisboa, e perceber que a entidade máxima da minha cidade tem este nível de negligência para com os seus habitantes e respectivos problemas, é algo que me deixa extremamente desiludido. A CML revela com este tipo de comportamento, um misto de incompetência e negligência que não se coadunam com a grandeza da nossa cidade.

Boa noite,

Agradeço a vossa resposta, mas a mesma não resolve a situação nem fornece qualquer tipo de justificação para o arrastar desta situação.

E, como tal, neste momento, quase sete meses depois, o candeeiro mantém-se apagado.

A referência que fornecem posso juntar a todas as outras que já me forneceram desde a primeira vez que reportei a situação, neste momento, pelas minhas contas, já devem ser mais de dez (!!).

Através do contacto telefónico que fornecem, é impossível chegar à fala com alguém, esse número é um contacto geral que é atendido pela portaria do edifício, e que já me foi fornecido anteriormente.

Na realidade não necessito de mais contactos vossos, pois acredito que ao fim de largas dezenas de contactos, já devam ter informação suficiente do vosso lado para localizarem o candeeiro que está fora de serviço. A cada contacto referem que reencaminharam a situação, mas nada é resolvido e não existe qualquer tipo de justificação para uma situação destas manter-se inalterada.

Infelizmente, nesta fase, creio que apenas me resta recorrer aos mídia sensacionalistas, na expectativa de que a exposição desta situação ridícula possa desencadear a sua resolução.

Cumprimentos,

João Pires

Boa noite,

Mais uma semana se passou e a situação continua sem ser resolvida, não existindo sequer qualquer tipo de explicação por parte da CML para o absurdo desta situação.

Passaram já 7 meses desde que o candeeiro deixou de funcionar.

Continuo a aguardar resposta/ resolução desta situação.

Cumprimentos,

João Pires