Câmara Municipal de Lisboa - Poluição no espaço público

Moro num prédio da Avenida Helen Keller, nº 19, e o meu apartamento dá também para Sul, onde passa a Estrada de Caselas. Já fiz várias reclamações no passado e sei que várias outras reclamações no mesmo sentido têm sido feitas por outras pessoas ou entidades. Em particular a Administração do Condomínio do prédio onde habito também fez chegar recentemente à CML uma reclamação.
Trata-se de um assunto de grande gravidade e que afecta a qualidade de vida das pessoas que habitam a área, em particular em termos de saúde. Conforme já referi em reclamação anterior há veículos que vêm carregar e descarregar em terreno contíguo à Estrada de Caselas, junto aos prédios que têm entrada pela Av. Helen Keller, material diverso (terras, pedras, etc). Trata-se não só de material que supostamente é utilizado em obras nas redondezas, mas também de algo que é unicamente lixo que aí é abandonado (também pedras, terras, restos de construções, etc.). É uma situação que só posso considerar completamente abusiva, que é do conhecimento da Câmara (senão mesmo encomendada ou incentivada por ela) e que desrespeita completamente os direitos dos cidadãos, em particular daqueles que pagam os impostos que permitem o funcionamento da Câmara. E, tanto quanto me foi permitido entender, já foi considerada abusiva pela própria Câmara quando, há dois ou três anos, após reclamações e artigos em jornais ou revistas, foi interditado o acesso de veículos ao referido espaço, rodeando-o de uma barreira alta formada por terra. Barreira que ainda se mantém, mas na qual foi posteriormente aberta uma entrada (suponho pela própria Câmara) para que os ditos veículos pudessem dar curso à referida actividade poluidora. E, naturalmente, os moradores dos prédios continuam a estar sujeitos aos desagrados resultantes desses abusos, entre os quais o ruído e a poluição do ar (o pó que se desprende das cargas e descargas, poderá estar na origem, de acordo com um médico que consultei, dos problemas respiratórios que tenho sentido).
Espero que, com esta minha reclamação, a Câmara Municipal de Lisboa aja rapidamente no sentido de pôr cobro à situação que refiro e não espere evidentemente que o assunto seja reposto em período próximo das eleições legislativas do próximo Outono.