Exmºs Senhores
No Campo do Mártires da Pátria existe uma tília que possui ramos que pendem sobre o telhado do edifício nº 124, os quais largam folhagem em quantidade significativa, obstruindo com elevada frequência os algerozes e gerando infiltrações que degradam o prédio em geral e o apartamento do 2º andar (último piso ) muito em particular.
Em 23 de Setembro de 2017, recorri ao serviço online "naminharualx.cm-lisboa.pt", e expus o problema, documentando com fotografias. A diligência foi referenciada por OCO/108380/2017. Seguindo as evoluções, identifiquei que a C.M. Lisboa endossou o assunto à Junta de Freguesia por entender ser essa a entidade que deveria tratar da matéria, e esta, por sua vez endossou de volta o assunto para a C.M. Lisboa, por entender que seria tema do foro da C.M. Lisboa. Este tratamento é curioso, mas o relevante, é que o assunto foi classificado como resolvido.
Em 21 de Outubro de 2018, conheci os factos reportados no parágrafo anterior, o processo foi referenciado por OCO/140476/2018, foi endossado pela C.M. Lisboa para a Junta de Freguesia de Arroios e desde essa data, está classificado com "em análise".
Enviei também e-mail ao vereador Sr. (*) que nunca me respondeu, nem, pelo que se vê, se interessou pelo caso ( poderei facultar esse documento ).
Não acrescento comentários, salvo realçar o facto de a matéria estar a caminho de 2 anos sem nenhum desenvolvimento efetivo, sendo as consequências da inércia na resolução da matéria extremamente perniciosa e mesmo gravosa em termos económicos e a longo prazo até de segurança, pois são já evidentes, como poderei demonstrar os sinais de apodrecimento do tecto, sendo a sua estrutura de madeira, ou seja muito vulnerável às humidades.
Reconheço-me impotente para encontrar uma solução, muito agradecendo a V/ atenção
Sendo tudo de momento, apresento cumprimentos
José Alves Coelho
A situação repete-se, Câmara endossa para a Junta de Freguesia, a Junta de Freguesia de vai endossar para a Câmara. Nada é realizado, mas vai ser considerado problema tratado. Eficiência e harmonia funcional do poder local.
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