Excelentíssima Câmara Municipal de Lisboa,
Venho, por este meio, manifestar o meu ressentimento e consequente mágoa para com uma situação vivida há anos nas principais ruas lisboetas. É de lamentar a indiferença para com o assunto, por parte da nobre Câmara Municipal de Lisboa.
Admito que deveria ser intuito principal de uma unidade cosmopolitana como a vossa zelar pelo bom ambiente e preservação do mobiliário urbano. Infelizmente, podemos constatar o contrário, atualmente, na capital portuguesa. É com uma ínfima indiferença concernente ao assunto que me deparo e vagueio pelas ruas. A cada esquina, deparo-me com um graffiti, um tag e/ou uma vandalização, por mais absurda que seja. Creio que a câmara já deveria ter feito algo há muito para combater esta infeliz situação. Contudo, caso algo tenha feito, é de evidenciar que fora em vão, dado que nada mudou, até então, nas paredes da capital.
Não proclamo simples graffitis em zonas discretas e sem importância. Constato, sim, casos de plenos graffitis realizados, com o objetivo claro de danificar o espaço público em zonas altamente turísticas, o que acresce a gravidade atribuída a esta situação. Acabou. Necessitamos de pôr um limite a este infeliz fenômeno, que em nada contribui para o desenvolvimento intelectual da nossa capital, possuindo uma índole evidentemente infeliz e redutora.
Anseio que esta carência para com o assunto de vandalismo, por parte da câmara, seja retificada. Caso contrário, terei que realizar petições para que este assunto seja mais disputado, que se comecem a realizar ações de limpeza e que se valorize esta fulcral temática. Afirmo que, aquando da não atuação da câmara para tais atos, a mesma, sem se aperceber, contribui para os mesmos, incentivando-s intrinsecamente. Até mais, proclamo que, se em nada esta queixa contribuir para futuros atos de limpeza, resoluções graves como a difunsão destas notícias de desvalorização da higiene urbana em Lisboa na empresa internacional será originada e, como evidente, em nada contrirbuirá para o bom nome da cidade e, consequentemente, de Portugal.
Exemplo disso são zonas como Bairro Alto, que se encontram num estado perplexo, deplorável, mesmo lamentável; pelo que, porém, a câmara parece não evidenciar a crucial dimensão do problema. Resoluções irão ser originadas, tais como vigilância noturna, paredes protegidas com tinta anti-spray, limpeza de vandalismo instantânea pela câmara, contratação de mais equipas de limpeza, sensibilização para os atos nos media, entre vastas.
Deste modo, proclamo o meu descontentamento, enquanto cidadão, sobretudo para com a desambição por parte da câmara para com estas ocorrências. Vandalismo, felizmente, é considerado crime em Portugal; contudo, aos olhos da atual e danificada capital, isto é, no seu estado hodierno, aparenta ser a realidade mais usual à face da terra.
Chega. Os últimos “não”, “acabou” e “basta” serão declamados. É fulcral, de uma ânsia desmedida, pôr hoje e neste momento um fim a esta vil epidemia. Aconselho-vos a visitarem a majestosa Rua da Bica de Duarte Belo ou mais famoso “Elevador/ Ascensor da Bica” e a desgostarem o ambiente aterrorizador que se vive na mesma rua. Vandalismo em paredes, caixotes do lixo, placas sinaleiras, elétricos, mobiliário urbano, por aí fora, nada escapa. Para não proclamar a carência de higiene urbana, ao que se evidencia as marcas de urina “verdes”, a treparem as paredes. Lamentavelmente, este é apenas UM de centenas de casos ao redor da capital.
Há que se pôr um fim. Hoje, agora e sempre.
Agradeço, deste modo, que se tomem medidas imediatas.
Permanecerei, assim, na aspiração de notícias e atos de limpeza em breve.
De um cidadão que adora a sua cidade; pelo que, contudo, severas vezes a mesma cidade o envergonha,
Pedro Nunes
Data de ocorrência: 13 de junho 2019
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