Fazer os percursos que esta combinação permitia vai sair mais caro
Os passes combinados da Carris e do Metropolitano de Lisboa (ML) com a Rodoviária de Lisboa (RL) vão deixar de ser vendidos no final de março, anunciaram hoje as empresas.
"Devido à denúncia unilateral da Rodoviária de Lisboa, no final do mês de março, deixarão de ser vendidos os seguintes passes combinados: Carris/ML/RL1 - 45,45 euros, Carris/ML/RL2 -- 55,65 euros e Carris/ML/RL3 -- 63,55 euros", lê-se nas notas publicadas nas páginas da internet da Carris e do Metro.
A Carris e o Metro acrescentam que, "até dia 25 de março, manter-se-ão em vigor as atuais condições".
Este anúncio surge na sequência da decisão da RL de deixar de ter títulos combinados com o passe Navegante.
Numa reunião do Conselho Metropolitano, a 18 de janeiro, o primeiro secretário da Comissão Executiva, Demétrio Alves, anunciou que a Área Metropolitana de Lisboa, enquanto Autoridade Metropolitana de Transportes, recebeu da RL a informação de que tinha comunicado ao Metropolitano de Lisboa e à Carris "que deixa de ter títulos combinados com o Navegante".
O Navegante permite a mobilidade em toda a cidade de Lisboa integrando os operadores Metro, Carris e CP.
"Isto quer dizer que todas as pessoas [utentes da RL] que queiram usar [um título de transporte] num determinado percurso da AML para vir a Lisboa e depois andar no Metro e na Carris com o mesmo título, vão ter de passar a comprar o passe Intermodal. Só que o passe Intermodal é mais caro do que o combinado que existia e, portanto, isto vai ter repercussão intensa nos utentes da rede de transportes", realçou.
A Lusa questionou na altura a Rodoviária de Lisboa sobre este assunto, mas não obteve resposta.
De acordo com a página da RL na internet, a empresa opera nos concelhos de Lisboa, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira, servindo cerca de 400 mil habitantes e transportando 200 mil passageiros por dia.
Com esta informação só podem estar a gozar com a cara das pessoas.
As população não tem de pagar mais porque houve desentendimentos entre as duas empresas de transporte. Já é uma estupidez haver zonas mais caras que outras e agora ainda querem acabar com o acordo da RL e da carris? vejam é se se entendem e não acabam com o acordo entre as duas entidades em causa.
Foi a RL que quis acabar com os passes combinados, a Carris nada pode fazer, só a intervenção do Estado,neste caso, a reclamação devia ser dirigida à RL e não à Carris . Queriam PRIVADOS então porque se queixam?! queriam a Carris privatizada?!, este é um dos exemplos. Os passes Sociais foram criados pelo Estado e impostos às empresas privadas com chaves de compensações, desde que os validadores foram obrigatórios em todas as empresas de transporte todas as validações são contabilizadas e o dinheiro dos combinados e outros passes são repartidos por todas elas .Mas porque a RL e outras empresas privadas querem acabar com o passe social? porque antes das validações recebiam milhares de euros por um serviço que não prestavam, hoje recebem o valor justo das validações reais , então o valor distribuído foi reduzido para mais de metade, daí não quererem passes combinados por. A Carris como empresa empresarial do Estado, agora sobre a "gerência" da CML não pode acabar com os passes sociais , beneficiando vários estratos da população como se viu no mês de Fevereiro com os passes para reformados e crianças a partir dos 12 anos que viajam "gratuitamente".
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