Centro de Saúde de Santa Iria de Azóia
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Centro de Saúde de Santa Iria de Azóia - 4 horas para ser atendida!

Resolvida
Soraia Guerreiro
Soraia Guerreiro apresentou a reclamação
18 de abril 2010

Como tem sido hábito, as consultas na médica de família no Centro de Saúde de Santa Iria de Azóia têm sido marcadas via telefone. Marquei a consulta para o dia 07/04/2010. Foi-me indicado que deveria estar às 12h30 para a consulta, pois a Dra Adelaide Costa começa a dar consulta às 12h00. Assim fiz. Saí do trabalho às 11h15 para me certificar de que estaria a horas no referido local. Cheguei às 12h00 ao posto médico de Santa Iria de Azóia. Na folha da consulta o meu número de ordem de atendimento é o 5, e a consulta marcada para as 13h00..O que dá uma média de 12 minutos por cada paciente...Até aqui tudo certo...

Às 12h15 a Dra Adelaide Costa começa a chamada para as consultas...mas surpreendentemente não começa pelo número 1...começa pelas grávidas...Estavam 3 na sala...Não tenho absolutamente nada contra o facto de entrarem primeiro do que os restantes pacientes, pois com certeza têm consulta marcada no escalão "Grávidas". Estou contra o facto de me dizerem para estar às 12h30 num local, sabendo que antes de mim estão, para além das 4, mais 3 pessoas...Se começa as consultas às 12h00 não me parece que demore 7 minutos certos com cada pessoa...Que remédio tive eu senão esperar...

Cronometrados os tempos, entre as 12h15 e as 13h45 (1h30) a médica atendeu 3 grávidas...e no meio das consultas e no intervalo de cada uma foi interrompida constantemente por doentes com receitas na mão, as meninas da secretaria, outros doentes que apareciam com questões, enfermeiras...

Após todas estas interrupções e sem mais grávidas na sala parecia que finalmente, uma hora e meia depois estaria tudo a postos para dar início às consultas de quem as tinha marcado com a devida antecedência...Mas não, depois das grávidas, quem tem prioridade é o senhor da propaganda médica, que às 13h45 entra sem mais justificações para o consultório...Eu ainda procurei nas paredes da sala de espera se havia algum aviso ou uma infografia de prioridades de atendimento, onde ao lado da grávida, da pessoa com deficiência estivesse um senhor de pasta na mão, mas não encontrei...

Às 14h00 o senhor da propaganda médica foi à vida dele, tal como eu também teria ido à minha, se as coisas funcionassem neste país...Porque se eu tivesse sido efectivamente atendida às 12h30 como disse a senhor telefonicamente ou às 13h00 como dizia o papel da consulta já estaria a caminho do trabalho...

Iniciam-se finalmente as consultas e é chamado o número 1...mas antes do número 1 ainda havia alguém com maior prioridade, com papelinhos na mão vindo sabe lá Deus de onde... que ficou durante mais de 15 minutos a falar com a médica...A número 1 é finalmente chamada para a consulta. As interrupções durante e no intervalo das consultas continuaram...Resumindo, fui chamada para a consulta, tive de ir na vez da minha mãe, que era o número 4 senão nunca mais dali saía... Estive naquele centro de saúde desde as 12h00 até às 15h45. Estive ausente do meu trabalho desde as 11h15 até às 15h45 (são 4 horas e meia).
Havia doentes pelo menos até ao número 12 para serem atendidos nesse dia...Acumulei mais stress naquela sala de espera do que num mês de trabalho. Há algo de errado no sistema nacional de saúde, mas mais a nível ético e mesmo moral em relação aos médicos em particular. Porque a meu ver quem manda no consultório é o médico e entra quem ele deixa entrar. E pela experiência que tive com o meu anterior médico de família, o Dr Virgílio, nunca permitiu estas faltas de respeito, de "senhores" da propaganda médica serem atendidos em horários de consultas com a sala de espera repleta de doentes...

Não é de admirar que as urgências dos hospitais estejam sempre a romper pelas costuras. Se com consulta marcada espero 4 horas e não me fazem exames nenhuns, vou para uma urgência, espero o mesmo tempo, tiro a vez a quem está realmente a necessitar de tratamento imediato e fazem-me exames, passam-me o receituário e vou-me embora...

Data de ocorrência: 18 de abril 2010
Boa tarde,

Antes de mais, lamentamos a situação descrita, e os transtornos que eventualmente lhe tenha causado.

Informo-a de que, de acordo com o n.º 5 do artigo 38º do Decreto-Lei n.º 135/99, de 22 de Abril, é aos serviços visados que cabe averiguar a situação apresentada, bem como dar a conhecer ao utente o resultado das diligências efectuadas. Esta norma visa garantir aos serviços a possibilidade de analisarem, introduzirem medidas correctivas e responderem de sua justiça às exposições. Sendo assim, caberá ao Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) responder à sua exposição.

Pelo exposto reencaminhámos o seu e-mail para a Directora Executivo do ACES Grande Lisboa VI - Loures, no qual se encontra integrada a Extensão de Saúde St.ª Iria da Azoia (CS Sacavém), com cópia para si.

Desejamos que a resposta da entidade competente corresponda às suas expectativas.

Com os melhores cumprimentos,
Iolanda Lopes
www.portaldasaude.pt
Direcção de Serviços de Informação e Documentação
Secretaria-Geral do Ministério da Saúde
Av. João Crisóstomo, n.º 141000-179 Lisboa
Esta reclamação foi considerada resolvida
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