No dia 22 de Maio de 2010 fui submetido a uma intervenção cirúrgica na Clínica de Santo António na Amadora através do Seguro de Saúde Medis, logo como se constata sem quaisquer ónus ou encargos para a Segurança Social.
Mas, como simplesmente necessito de apresentar o boletim de baixa na minha empresa para justificar os dias de convalescença, dirigi-me pessoalmente na segunda-feira 24 de Maio pelas 08:00 à Extensão de Saúde Santa Iria da Azóia (C. S. Sacavém), com as dificuldades próprias de uma recente intervenção cirúrgica e com uma carta do médico que me operou para o meu médico de família, para o efeito.
Fui surpreendido com a informação de que além de não ter médico de família só podia ser atendido em consulta "complementar", o que depois de uma funcionária me ter explicado que na terça e quarta-feira 25 e 26 de Maio estavam previstas cerca de 22 consultas complementares por cada dia, era necessário ir para a porta do posto médico muito cedo, cerca das 6 ou 7 horas da manhã para conseguir a referida consulta.
Ora isto não tem qualquer justificação, principalmente para pessoas que se encontram no meu caso e para as quais devia haver tratamento mais delicado por parte da direcção desta Extensão de Saúde que não prevê estes casos ou porque não quer ou porque é incapaz.
No dia seguinte, 25 de Maio consegui uma consulta complementar para as 12:30, não evitando uma espera desde as 06:30 até às 08:00 à porta da Extensão de Saúde Santa Iria da Azóia (C. S. Sacavém), debaixo de um enorme temporal que se fazia sentir.
No momento do atendimento surge mais uma surpresa quando a funcionária me informou que o nº de utente 364128288 constante do cartão de cidadão não é o correcto, marcando a consulta com o nº 372417389.
Isto deve-se ao facto de por diversas vezes ter solicitado à Extensão de Saúde Santa Iria da Azóia a transferência do processo do CS LUZ SORIANO, confirmando que o mesmo estava realizado, concluindo-se agora que não corresponde à verdade.
Isto é demonstrativo de que na Extensão de Saúde Santa Iria da Azóia tudo funciona pessimamente e sem qualquer organização, além da antipatia das funcionárias que mais parecem estar a contactar com marginais do que com utentes do serviço de saúde público.
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