Centro Hospitalar Trás os Montes e Alto Douro - Falta de assistência

Reclamo por causa da situação de saúde do meu pai, internado a 30 de Maio no serviço de cardiologia deste hospital.
Após episódio de desmaio, sensação de tonturas, perdas momentaneas de consciência, decidimos levar o meu pai à urgências do hospital de Lamego que logo após os primeiros contactos com ele nos avisaram de imediato que seria transferido para o serviço de cardiologia do hospital de vila real.
Assim foi, transportado por viatura siv, saiu de um hospital, pleno, consciente, sem dor absolutamente nenhuma e sem qualquer informação sobre o que poderia ser aqueles múltiplos episódios de desmaio.
Às 12:00 é chegado a vila real, onde nos informaram que seria internado na unidade de cuidados intensivos das coronárias.
Assim permaneceu durante dois dias, segunda, terça e só na quarta ao final do dia passou para a alá de cardiologia no piso 4. Durante estes dias, o meu pai manteve-se consciente, comunicativo, bem disposto e sem qualquer tratamento, mesmo estando numa unidade de cuidados intensivos. Apenas e só, vários fios ligados que o mantinha em vigilância, pois precisavam que ele voltasse a ter o mesmo desmaio para perceber de onde vinha o problema.
Hoje, 9 dias após o internamento, o meu pai mantém-se exactamente igual ao que estava. Aguarda desde sexta-feira (3 de junho) pela realização de um teste, onde têm de permanecer em jejum durante várias horas e que acaba sempre por não ser realizado.
De sexta era para sábado, de sábado passou para segunda feira, de segunda pasaou para terça, onde às 7 da manha o mandaram preparar, vestindo-se para a realização do teste e qual não é a surpresa?
Voltou a não ser realizado, mas garantidamente à tarde, viriam buscá-lo para o fazer. No entanto aonda de manhã, o dito teste fica sem efeito, porque a médica assistente têm quase a certeza que o mesmo irá dar negativo e por esse motivo, prefere aguardar por quinta feira, dia em que segundo a mesma, podem ser realizados mais exames complementares para saber ao certo se o meu pai precisa ou não de colocar um pace-maker!
Resumindo, aos já 9 longos dias de internamento de uma pessoa saudável, que apenas aguarda um teste, serão adicionados mais 2 penosos dias até ao suposto dia marcado, e se facto ao fim de 11 dias for verificado que de facto o meu pai necessita de um pace-maker, pelo mesmo vai ter de aguardar no mínimo os próximos 3 dias de feriado e fim de semana ( supondo que se for necessário, a cirurgia de colocação de pace maker posso ser feita logo na segunda feira seguinte).
Ao final de 15 dias, talvez o meu pai possa estar curado de um problema no coração, mas talvez o tenha de novo a precisar de tratamento para uma depressão, depois de tanto tempo à espera que lhe possam arranjar o bem dito tempo para resolver o problema dele .
De salientar que aos simpáticos 30min de visita, juntamos 1 hora de caminho, para poder dar-lhe algum conforto e companhia numa caminhada totalmente desgastante para ele e para toda a familia que o vê bem, mas sem gente importada em resolver a sua situação!