Tempos de Pandemia.
Estando actualmente proibidas as visitas aos doentes internados, ficam assim os familiares impedidos de informações.
Por várias vezes tenta-se um contacto telefónico e o serviço de atendimento telefónico deste hospital é uma vergonha, uma eternidade para atender uma chamada, não só pelo excesso de chamadas, mas também por muito mau profissionalismo que existe, simpatia zero. A demora será apenas pelo elevado número de chamadas, ou por vezes não está ninguém? Centro Hospitalar este, com vários pólos, que recebe doentes de todo o norte e tem quê? 3,4 telefonistas? Ou nem isto tem, avaliar pelo tempo de espera?
Depois deste atender, é passada a chamada para o piso, mais uma eternidade, mais gente com extrema simpatia de atendimento, depois do piso ainda vão passar para a enfermaria, mais uma eternidade, esta, ainda vai procurar alguém que possa dar informações e ainda responde "nem sei como lhe passaram a chamada". Então passam para onde? Então era para não passar? Quem dá informações?
Agora eu pergunto.
Não há direito a obter informações sobre os nossos familiares?
Não existe sensibilidade para informar os familiares, sem que estes tenham que perder horas a tentar? Porque não o corpo médico contactar directamente os familiares? Não podem? Dá trabalho?
Qual é a dificuldade em o hospital criar um gabinete especifico para obtenção de informações, seja por marcação, seja por chegada? Ter lá alguém que saiba dizer algo.
Estamos entregues a quem? Pedimos informação a quem? Se quem as deve dar, não dá, não pode, não tem tempo, etc.
Apenas temos informações básicas, dadas pelo próprio doente que por vezes nem explicar consegue.
Muito se esconde por trás de um simples telefone.
Não vamos culpar a pandemia por tudo.
Está na hora deste hospital arranjar soluções, em vez de complicar quem tem direitos.
É medonha a tentativa de obter informações.
Data de ocorrência: 16 de julho 2020
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