Centro Hospitalar do Médio Ave
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Centro Hospitalar do Médio Ave

Centro Hospitalar do Médio Ave - Tentativa de impedimento no acesso a cuidados hospitalares

Sem resolução
Pedro Freitas Silva
Pedro Silva apresentou a reclamação
20 de fevereiro 2014

Como Utente de serviços hospitalares Públicos já fui espectador em diversos tipos de situações deploráveis. Nunca, como hoje, me vi afectado por incompetência em sintonia com passividade:
Já curei aberturas de crânio, próprias das desenvolturas de uma criança, em salas de espera. Já me ofereceram litros de leite com chocolate nessa mesma sala, após ter sido atropelado. Lá regressei com uma costela fracturada um dia depois do acidente - o médico pediu desculpa por não ter realizado qualquer exame, defendeu-se garantindo que a alta foi dada ao utente porque este não apresentava queixa de possíveis mazelas. Três dias após esse acidente daria entrada, nesse mesmo hospital, com queixas num dos joelhos – não o conseguia mover. Os exames foram inconclusivos, foi-me aplicado gesso – remédio santo para lesões que transpõem as ciências da TAC e RAIO-X. Durante anos, esse joelho foi uma crise de protagonismo aos ouvidos dos meus pais. Essa brilhante análise psicológica, vinda de uma equipa de ortopedistas, seria contraditada com recurso a uma ressonância magnética SETE anos depois. O empirismo disse-me que em quase tudo na vida pactuar com passividade de terceiros, em decisões do teu estofo, só poderia originar inconvenientes. Hoje tenho 26 anos, não tenho qualquer tipo de amargura o número de cicatrizes que tenho no crânio, mas confesso-me céptico em relação ao bom senso e competências de uma entidade integrante do Serviço Nacional de Saúde.
No dia 19 de Fevereiro de 2014, tive a infelicidade de acompanhar a minha Mãe a este serviço de urgências após uma queda aparatosa em casa. Apresentava dificuldades respiratórias após chocar com violência num móvel, com as costelas. Como vivo a 150 metros do serviço de Urgências do Hospital de Vila Nova de Famalicão dirigi-me no meu automóvel. Quando lá cheguei, e obviamente preocupado com o conforto e saúde da minha querida Mãe, fomos recebidos como elementos desequilibradores de uma passividade deliberada, própria de quem vê um emprego com exclusiva finalidade monetária. Na recepção foi-me dito que teria de aguardar por uma triagem, comum a todos os utentes que lá chegam pelo seu próprio pé, visto que não tinha chegado numa ambulância. Informei-os que vivia a poucos metros do hospital e que não faria sentido, naquele caso, ter recorrido a esse serviço de transporte urgente. As dificuldades respiratórias acentuavam-se enquanto o segurança, impávido e sereno, nos observava. Questionei-o se era equivalente, na hierarquia de entrada de uma triagem, ter um dedo cortado ou dificuldades respiratórias, acenou-me com a cabeça em forma de SIM. O segurança, de nome João Monteiro, protegia as portas de entrada no serviço de triagem de forma a que para que existisse qualquer contacto entre utentes e alguém com REAIS competências na área da saúde tivesse se ser forçada a entrada. Assim o fiz, ultrapassando uma barreira de inconsciência pura e um agarrão nas costas. Pedi para que a minha Mãe fosse devidamente deitada para que conseguisse controlar a respiração. Não me consegui manter estoico e perguntei ao Sr. João Monteiro se quem lhe deu aquele trabalho lhe disse o que era ser uma pessoa consciente. Disse-lhe, também, que ser segurança num serviço de urgências não era o mesmo que guardar as portas e fazer selecção de entradas num estabelecimento de diversão nocturna, e que o SIM que anteriormente tinha dado como resposta à minha pergunta só faria sentido para gente inconsciente e apática perante uma situação real de urgência. A minha Mãe foi de imediato atendida, tendo-lhe sido atribuída a cor Laranja no protocolo de tiragem de Manchester. Enquanto fui aviado por geniais juízos de valor, vindos do Sr. João Monteiro, escrevi no livro de reclamações e este chamou a PSP ao local, naquilo que interpreto como um acto de tirania e detracção, perante as pessoas que se encontravam no local e perante eu mesmo. Esta situação é gravíssima, primeiro a tentativa de impedimento para a obtenção de serviços urgentes de saúde e depois a forma como me fez passar de acompanhante de um utente a elemento prevaricador, digno de ser apoquentado pelas forças de autoridade em espaço público. Questiono-me qual seria fado de alguém sozinho e em ataque cardíaco à entrada desse mesmo Hospital, com o Sr. João Monteiro em serviço. Um serviço Público e digno para os seus cidadãos não se deve pautar por faltas de bom senso, éticas e deontológicas.

Data de ocorrência: 20 de fevereiro 2014
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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